Uma breve análise sobre o estágio remunerado: ato educativo ou força de trabalho precarizada?
DOI:
https://doi.org/10.15536/reducarmais.4.2020.442-450.1921Palavras-chave:
Estágio, Trabalho, Precarização, Flexibilização.Resumo
O presente trabalho corresponde à fase inicial de uma pesquisa que elege para estudo a categoria estágio remunerado e tem como objetivo traçar uma breve discussão sobre o que o caracteriza e qual sua relação entre os atos educativo e laboral. Para desenvolver a pesquisa aplicamos um questionário, contendo quatorze perguntas, abertas e fechadas, para um grupo de seis estagiários do setor de manutenção de redes e computadores do IFSul – Campus Pelotas. Após, utilizamos como técnica de análise de dados a análise interpretativa buscando, indícios de precarização e exploração de mão de obra, através das motivações que levaram estes jovens a procurar o estágio e de que maneira ocorre seu relacionamento com os demais trabalhadores. Estes indícios apareceram na forma de hierarquia, diferença salarial frente a diferença ou igualdade de responsabilidades durante a prática do estágio dentre outras categorias que serão comentadas. A partir das respostas, constatamos que há, nesse grupo especificamente, indícios de precarização e exploração de mão de obra e que o estágio, nesse caso, deixa de lado sua função pedagógica.
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