Educação decolonial e pensamento complexo: chaves para o futuro do ser
DOI:
https://doi.org/10.15536/reducarmais.9.2025.4229Palavras-chave:
Educação Decolonial, Pensamento Complexo, Formação docenteResumo
Este artigo examina as interseções entre a educação decolonial e o pensamento complexo, e propõe sua integração como base para a prática pedagógica que orienta o desenvolvimento integral do ser. Por meio de uma análise crítica de contribuições teóricas — entre elas, as de Morin, Dussel, Freire e Walsh — são identificadas diferenças essenciais, além de coincidências estratégicas entre ambas as perspectivas. Argumenta-se que sua fusão permite repensar os fins, conteúdos e métodos da educação em uma chave ética, política e planetária, ao considerar as contribuições de Rodríguez (2023). Para ilustrar esta proposta, o artigo reconhece o contexto do problema atual, visto que ele influencia a formação docente e esta, por sua vez, no processo de aprendizagem. Após isso, as bases epistêmicas das teorias são analisadas e contrastadas criticamente para avaliar suas contribuições para o futuro do ser. O objetivo final é oferecer uma projeção da prática pedagógica quando a decolonialidade e o pensamento complexo são unidos com vistas à formação de professores.
Downloads
Referências
BOAVENTURA DE SOUSA, María Paula. Epistemologías del Sur: Perspectivas. Nueva York. meer.com. 2024. Recuperado de https://www.meer.com/es/83523-boaventura-de-sousa-santos-y-las-epistemologias-del-sur 25 de agosto 2025
DELEUZE, Gilles., y GUATTARI, Félix. Mille plateaux. 1980. Paris. Les Éditions de Minuit. https://doi.org/10.14375/NP.9782707318256 29 de agosto 2025
DUSSEL, Enrique. 20 tesis de política. Siglo XXI Editores. 2006. https://www.sigloxxieditores.com/libro/20-tesis-de-politica_10053 13 de agosto 2025
ESTERMANN, Josef. Si el Sur fuera el Norte: Hacia una interculturalidad decolonial. Quito. Ediciones Abya-Yala. 2008. Recuperado de https://books.google.com.do/books?hl=es&lr=&id=abwUm5iXB-MC&oi=fnd&pg=PA7&ots=Ls7fK4V37f&sig=exRDZiQR0SvNLNU5xl6OiSS7kyM&redir_esc=y#v=onepage&q&f=fals 13 de agosto 2025
FREIRE, Paulo. Pedagogía del oprimido. Siglo XXI Editores. 1970.
FREIRE, Paulo. Pedagogía de la esperanza: Un reencuentro con la pedagogía del oprimido. Lima. Siglo XXI Editores. 1997. https://www.sigloxxieditores.com/libro/pedagogia-de-la-esperanza_12253 29 de agosto 2025
GIROUX, Henry. Teachers as Intellectuals: Toward a Critical Pedagogy of Learning. Bergin y Garvey. Londres. Bloomsbury Academic. 1988.
GROSFOGUEL, Ramón. La Descolonización De La Economía Política Y Los Estudios Postcoloniales: Transmodernidad, pensamiento fronterizo y colonialidad global. Bogotá. Tabula Rasa, n.4 p.17-48. 2006. DOI: https://doi.org/10.25058/20112742.245
KANT, Inmanuel. Crítica de la razón pura (Paul. Guyer y Allen. W. Wood, Eds. y Trads.). Cambridge University Press. 1781/1998.
MALDONADO-TORRES, Nelson. On the coloniality of being. Birmingham. Cultural Studies, v.21 n.2-3, p. 240–270. 2007. https://doi.org/10.1080/09502380601162548
MALDONADO-TORRES, Nelson. Epistemología decolonial: Pluralidad y justicia epistémica. Santa Rosa. Amerindia en la Red. 2015. Recuperado de https://www.amerindiaenlared.org/uploads/adjuntos/202503/1741560847_7VRj38Fk.pdf 30 de agosto 2025
MANUAL y Políticas OPS/OMS 2023. Recuperado de https://www.paho.org/es/noticias/23-10-2023-ops-divulga-metodologia-dialogos-saberes-ii-foro-global-naciones-unidas#:~:text=Quito%2C%20Ecuador%2C%2020%20de%20octubre%20de%202023.%E2%80%93,Organizaci%C3%B3n%20de%20las%20Naciones%20Unidas%20para%20la 30 de agosto 2025
MARX, Karl. Manuscritos económico-filosóficos de 1844 (Francisco. Fernández Buey, Ed.). Madrid. Akal. 1844/2004.
MATURANA, Humberto., y VARELA, Francisco. El árbol del conocimiento. Valencia. Ideas y libros.com. 1984.
MIGNOLO, Walter. D. Desobediencia epistémica: Retórica de la modernidad, lógica de la colonialidad y gramática de la decolonialidad. Bogotá. Tabula Rasa, n.16, p. 33-51. 2012. http://dx.doi.org/10.4067/S0718-22012012000200015
MORIN, Edgar. Introducción al pensamiento complejo. Barcelona. Gedisa. 1994.
MORIN, Edgar. Los siete saberes necesarios para la educación del futuro. Paris. UNESCO. 1999.
MORIN, Edgar. El método III: El conocimiento del conocimiento. Madrid: Cátedra/Teorema. 1988.
MORIN, Edgar. La cabeza bien puesta: Repensar la reforma, reformar el pensamiento. Buenos Aires. Nueva Visión 2002.
MORIN, Edgar. El método 6: Ética. Madrid Cátedra. 2005.
NICOLESCU, Barsarab. Transdisciplinarity: Theory and practice. Nueva York. Hampton Press. 2008.
QUIJANO, Anibal. Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina. En E. Lander (Comp.), La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales. Perspectivas latinoamericanas p.201-246. Buenos Aires. CLACSO. 2000.
ROBLES, Darwin Joaqui, y ORTIZ GRANJA, Dorys Noemy. La educación bajo el signo de la complejidad. Sophia, Colección de Filosofía de la Educación, Quito n.29, p. 157-180. 2020. https://doi.org/10.17163/soph.n29.2020.05
RODRÍGUEZ, Milagros Elena. Educación Decolonial Planetaria Compleja. Editorial Académica Española. (Documento base provisto por el usuario). 2023.
RODRÍGUEZ, Milagros Elena. La decolonialidad planetaria como apodíctica de la transcomplejidad. RECIPEB: Revista Científico-Pedagógica do Bié, Kuito v.1, n.1, p. 43–57. 2021. https://orcid.org/0000-0002-0311-1705
RODRÍGUEZ, Milagros Elena. y FORTUNATO, Ivan. Resistencia Freiriana. Diálogo subversivo Venezuela – Brasil contra el fascismo. São Paulo. Ediciones Hipótese. 2022.
RODRÍGUEZ, Milagros Elena. Leituras decoloniais com o filósofo da libertação Enrique Dussel em uma hermeneuse ecosófica e diatópica abrangente. Dialogos, Maringá v.28, n.3, p. I-XVIII. 2025. https://doi.org/10.4025/dialogos.v28i3.75360
SALINAS GAONA, Susana Elizabeth, y MÉNDEZ REYES, Johan Complejidad, transdisciplinariedad y pedagogía decolonial: Bases epistémicas para una reforma curricular educativa. Encuentros: Revista de Ciencias Humanas, Teoría Social y Pensamiento Crítico, Maracaibo n.14, p. 228-256. 2021. https://doi.org/10.5281/zenodo.5205225
SIÑAÑI, Avelino y PÉREZ, Elizardo. Ley Boliviana 0.70 Sistema Educativo Plurinacional. Artículos 4 y 1, Numerales 6. La Paz. 2010.
SWARTZ, Robert. Los exámenes prueban la memoria, no la inteligencia. 2016. Recuperado de https://webdelmaestrocmf.com/portal/el-profesor-swartz-dice-que-los-examenes-prueban-la-memoria-y-no-la-inteligencia/#google_vignette 25 de noviembre 2024
WALSH, Catherine. Pedagogías decoloniales: Prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Quito, Abya-Yala. 2013
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Maribel Núñez Méndez

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE: Certifico que participei da concepção do trabalho, em parte ou na íntegra, que não omiti quaisquer ligações ou acordos de financiamento entre os autores e companhias que possam ter interesse na publicação desse artigo. Certifico que o texto é original e que o trabalho, em parte ou na íntegra, ou qualquer outro trabalho com conteúdo substancialmente similar, de minha autoria, não foi enviado a outra revista e não o será enquanto sua publicação estiver sendo considerada pela Revista Educar Mais, quer seja no formato impresso ou no eletrônico.
O autor responsável pela submissão representa todos os autores do trabalho e, ao enviar o artigo para a revista, está garantindo que tem a permissão de todos para fazê-lo. Da mesma forma, assegura que o artigo não viola direitos autorais e que não há plágio no trabalho. A revista não se responsabiliza pelas opiniões emitidas.
A Revista Educar Mais é de acesso aberto (Open Access), sem que haja a necessidade de pagamentos de taxas, seja para submissão ou processamento dos artigos. A revista adota a definição da Budapest Open Access Initiative (BOAI), ou seja, os usuários possuem o direito de ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, buscar e fazer links diretos para os textos completos dos artigos nela publicados.
Todos os artigos são publicados com a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. Os autores mantém os direitos autorais sobre suas produções, devendo ser contatados diretamente se houver interesse em uso comercial dos trabalhos.












