Seminário temático: estratégia para desenvolver as competências socioemocionais nas aulas de linguagens
DOI:
https://doi.org/10.15536/reducarmais.6.2022.2710Palavras-chave:
Inteligência Socioemocional, Metodologias significativas, Ensino de Linguagens, Intervenção pedagógicaResumo
O uso de seminários na práxis pedagógica com as competências socioemocionais busca desenvolver no aluno a capacidade de resolução de problemas, autorregulação e empatia, que por sua vez, ajudam a melhorar o desempenho acadêmico e criam climas positivos na sala de aula. Neste contexto, este estudo objetivou construir uma análise da implementação de seminários temáticos nas aulas de Linguagens à luz do desenvolvimento das competências socioemocionais preconizadas pela Base Nacional Comum Curricular. Trata-se de uma pesquisa-ação desenvolvida em uma instituição de ensino particular do município de Porciúncula/RJ. Os resultados evidenciaram que o seminário temático possibilita o aluno a aprender habilidades de comunicação, questionar, apresentar, debater, utilizando-se das competências socioemocionais para trabalhar o dinamismo, gestão do tempo e flexibilidade. Além disso, a referida estratégia pode ser utilizada para o aprendizado ativo e profundo, sobretudo, desenvolver a inteligência socioemocional dos alunos, o que resulta no enriquecimento da aprendizagem em sala de aula e na responsabilidade dos discentes por seu próprio desenvolvimento.
Downloads
Referências
ÂNGELO, Inês Salgueiro. Medição da inteligência emocional e sua relação com o sucesso escolar. 2007. Tese de Doutorado.
ANGST, Rosana. Psicologia e resiliência: uma revisão de literatura. Psicologia argumento, v. 27, n. 58, p. 253-260, 2009.
AUSUBEL, David Paul. A aprendizagem significativa. São Paulo: Moraes, 1982.
BONATTO, Andréia et al. Interdisciplinaridade no ambiente escolar. IX ANPED SUL, 2012.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf. Acesso em: 05 mar. 2022.
CARBONESI, Maria Anastácia Ribeiro Maia. O uso do seminário como procedimento avaliativo no ensino superior privado. Portugal: ANPAE, 2014.
CARVALHO, Jéssica Maria Amorim. A inteligência socioemocional no 1º ano do ensino fundamental na perspectiva de professores. Revista Caparaó, v. 2, n. 2, p. e26-e26, 2020.
CASSIANO, Camila Vieira; SÁ, Ivo Ribeiro. Sequência didática como proposta à aprendizagem significativa da língua lnglesa. Ensino-aprendizagem de Línguas, Literaturas e Culturas Inglesas, Espanholas e Portuguesas na América Latina: desafios e perspectivas para o século XXI, p. 42, 2021.
CORRÊA, Giovana Camila Garcia; CAMPOS, Isabel Cristina Pires; ALMAGRO, Ricardo Campanha. Pesquisa-ação: uma abordagem prática de pesquisa qualitativa. Ensaios pedagógicos, v. 2, n. 1, p. 62-72, 2018.
COSTA, Ana; FARIA, Luísa. Aprendizagem social e emocional: Reflexões sobre a teoria e a prática na escola portuguesa. Análise Psicológica, v. 31, n. 4, p. 407-424, 2013.
FAJARDO, Indinalva Nepomuceno. Resiliência e educação. Appris Editora e Livraria Eireli-ME, 2015.
FERREIRA, Adriana Maria Ribeiro Gil. Hermenêutica e Educação: Aproximações. 2011. Tese de Doutorado. PUC-Rio.
FRANCHETTO, Bruna. Origens da linguagem. Editora Schwarcz-Companhia das Letras, 2004.
GOLEMAN, Daniel. Trabalhando com a inteligência emocional. Objetiva, 1999.
GOMES, Maria de Fátima Cardoso; MONTEIRO, Sara Mourão. A aprendizagem e o ensino da linguagem escrita. Caderno do Professor. Belo Horizonte: Ceale/FaE/UFMG, v. 2, 2005.
INDURSKY, Freda. Estudos da linguagem: língua e ensino. Organon, v. 24, n. 48, 2010.
JARA, Eduardo Janicsek et al. Contribuições da extensão universitária no ensino de empreendedorismo, inovação e educação fiscal para crianças. Brazilian Journal of Development, v. 7, n. 5, p. 44318-44324, 2021.
LEFFA, Vilson. Identidade e aprendizagem de línguas. A formação de professores de línguas–Novos Olhares, v. 2, p. 51-81, 2013.
LORANDI, Aline et al. Consciência linguística no processo de ensino-aprendizagem de Língua Inglesa: uma revisão integrativa de investigações brasileiras. Travessias, v. 11, n. 3, p. 65-79, 2017.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed.-São Paulo: Atlas, 2003.
MARIN, Maria José Sanches et al. Aspectos das fortalezas e fragilidades no uso das metodologias ativas de aprendizagem. Revista brasileira de educação médica, v. 34, p. 13-20, 2010.
MARTINS, Ernesto Candeias. Educação para as emoções em alunos do ensino básico português: desenvolvimento das habilidades (socio) emocionais. Boletim Técnico do Senac, v. 47, n. 1, p. 6-23, 2021.
MARTINS, Margarida Alves; NIZA, Ivone. Psicologia da aprendizagem da linguagem escrita. Universidade Aberta, 2014.
MÁXIMO, Jônios Costa; CUSTÓDIO, Karina Zavilenski; SGORLA, Kristian. Projeto Novos Rumos 4.0: Ensino de programação para jovens por meio do desenvolvimento transdisciplinar de habilidades socioemocionais e de competências técnicas da Indústria 4.0. In: Anais do XVI Congresso Latino-Americano de Software Livre e Tecnologias Abertas. SBC, 2019. p. 53-60.
MAYER, John; SALOVEY, Pedro; CARUSO, David. Inteligência Emocional: Teoria, Achados e Implicações. Investigação Psicológica, v. 15, n. 3, pág. 197-215, 2004.
MOREIRA, Marco Antonio. Teorias de aprendizagem. São Paulo: Editora pedagógica e universitária, 1999.
MOYSÉS, Lucia. A autoestima se constrói passo a passo. Papirus Editora, 2014.
PAVIANI, Jaime. A pedagogia hermenêutica de Hans-Georg Flickinger. Percursos hermenêuticos e políticos: homenagem a Hans-Georg Flickinger. Passo Fundo: UPF, p. 106-123, 2014.
PENA, Anderson Córdova; ALVES, Gisele; PRIMI, Ricardo. Habilidades socioemocionais na educação atual. Boletim Técnico do Senac, v. 46, n. 2, 2020.
PETTER, Margarida. Linguagem, língua, linguística. Introdução à linguística, v. 6, p. 11-24, 2002.
PIAGET, Jean. Desenvolvimento e aprendizagem. Studying teaching, p. 1-8, 1972.
ROSSETTO, Jaqueline Moreira. O uso do seminário no ensino profissionalizante. Revista de Humanidades, Tecnologia e Cultura, v. 8, n. 1, 2018.
SALES, Marta Maria de Lima; CHAVES, Ana Galvão Leal. Importância do professor tutor de resiliência no espaço escolar em turmas do projeto se liga e 9 ano. Com a Palavra, o Professor, v. 6, n. 14, p. 70-90, 2021.
SANTANA, Renata Aparecida Rossieri; GOYA, Alcides; SANTOS, Givan José Ferreira dos. O Uso do Seminário Como Facilitador no Processo de Ensino e Aprendizagem de História da Química. Revista de Ensino, Educação e Ciências Humanas, v. 18, n. 4, p. 424-427, 2017.
SILVA, Adriana de Mello Amorim Novais; BENEDICTIS, Nereida Maria Santos Mafra. Roda de conversa: diálogo docente para o acompanhamento do ensino aprendizagem na EJA da Rede Estadual da Bahia. Revista de Iniciação à Docência, v. 6, n. 2, p. 267-282, 2021.
SILVA, Salete. Aprendizagem ativa. Revista Ensino. Editora Segmento. Edição, v. 257, 2013.
SKINNER, Burrhus Frederic. Ciência e comportamento humano. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
SOUSA, Carolina Silva; GUERREIRO, António. Resiliência educacional e construção do conhecimento. Educação, v. 39, n. 3, p. 567-576, 2014.
TREVISAN, Eunice Maria Castegnaro. Leitura e conhecimento prévio. Letras, n. 2, p. 22-32, 1991.
VARGAS, Cláudio Pellini. O desenvolvimento da resiliência pelas adversidades da escola. Revista Espaço Acadêmico, v. 9, n. 101, p. 109-115, 2009.
VICKERY, Anitra. Aprendizagem ativa nos anos iniciais do ensino fundamental. Penso Editora, 2016.
VIEIRA, Marilandi Maria Mascarello; VIEIRA, Josimar de Aparecido. O uso do seminário na formação inicial de professores da educação profissional. Revista Thema, v. 16, n. 4, p. 969-983, 2019.
WITTER, Geraldina Porto; LOMÔNACO, José Fernando Bitencourt. Psicologia da aprendizagem. Editora Pedagógica e Universitária Ltda, 1984.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Jeferson Luis Lima da Silva, Sara de Oliveira Celso Cardoso
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE: Certifico que participei da concepção do trabalho, em parte ou na íntegra, que não omiti quaisquer ligações ou acordos de financiamento entre os autores e companhias que possam ter interesse na publicação desse artigo. Certifico que o texto é original e que o trabalho, em parte ou na íntegra, ou qualquer outro trabalho com conteúdo substancialmente similar, de minha autoria, não foi enviado a outra revista e não o será enquanto sua publicação estiver sendo considerada pela Revista Educar Mais, quer seja no formato impresso ou no eletrônico.
O autor responsável pela submissão representa todos os autores do trabalho e, ao enviar o artigo para a revista, está garantindo que tem a permissão de todos para fazê-lo. Da mesma forma, assegura que o artigo não viola direitos autorais e que não há plágio no trabalho. A revista não se responsabiliza pelas opiniões emitidas.
A Revista Educar Mais é de acesso aberto (Open Access), sem que haja a necessidade de pagamentos de taxas, seja para submissão ou processamento dos artigos. A revista adota a definição da Budapest Open Access Initiative (BOAI), ou seja, os usuários possuem o direito de ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, buscar e fazer links diretos para os textos completos dos artigos nela publicados.
Todos os artigos são publicados com a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. Os autores mantém os direitos autorais sobre suas produções, devendo ser contatados diretamente se houver interesse em uso comercial dos trabalhos.