Juventudes escolarizadas y la “nueva” Secundaria: ¿una (anti)política en cuestión?
DOI:
https://doi.org/10.15536/reducarmais.8.2024.3935Palabras clave:
juventudes, jóvenes, estudiantes, Nueva Secundaria, (anti)políticaResumen
En los últimos años, la Secundaria se ha convertido en objeto de intensos debates en el campo educativo debido a la “reforma” impuesta por la Ley 13.415/2017. Considerando a las juventudes escolarizadas como uno de los principales actores en este escenario, el objetivo de el presente estudio fue investigar cómo se estaba produciendo la inserción de jóvenes de una escuela pública de la red estatal, ubicada en Porto Alegre/RS, en las discusiones sobre la “Nueva” Secundaria. La investigación cualitativa, en formato de estudio de caso, produjo datos a través de la realización de un grupo focal con jóvenes estudiantes de la Secundaria Regular y miembros del Consejo Estudantil de la escuela en cuestión. Durante el diálogo, surgieron temas como trabajo, movilidad urbana y salud mental, destacándose como elementos que marcan la condición juvenil de los participantes. En cuanto al “nuevo” modelo educativo, en general, el grupo expresa insatisfacción, preocupándose especialmente por el acceso a la Educación Superior en sus proyectos de vida y futuro. La discusión desarrollada en el texto y los resultados producidos a lo largo del grupo focal indican que la “Nueva” Secundaria puede ser interpretada como una (anti)política para las juventudes escolarizadas.
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