Es necesario descolonizar: pensar en la escuela y el currículo para superar el racismo
DOI:
https://doi.org/10.15536/reducarmais.5.2021.2519Palabras clave:
Racismo estructural, Currículo decolonial, Escuela, IdentidadResumen
Una visión estructural del racismo permite comprender las complejas e históricas desigualdades que marcan las relaciones étnico-raciales en Brasil. A partir de ella, es posible visualizar cómo se ha ido reproduciendo el racismo y reconocer la necesidad de un compromiso colectivo para superarlo. Admitiendo que la escuela ha reproducido el racismo, pero que es un espacio poderoso para su superación, este artículo pretende presentar la importancia de una educación antirracista a través de un currículo decolonial. Basado en un enfoque cualitativo, se utilizaron la investigación bibliográfica y documental como procedimientos para desarrollar este estudio. Concluimos que una escuela comprometida con la superación de las desigualdades raciales debe repensar las prácticas escolares y experimentar una práctica pedagógica guiada por un currículo decolonial, un currículo que parta de otros referentes epistémicos, que dé voz a los silenciados por la dominación colonial, que presente otras formas de ser y estar en el mundo, un currículo que rompa con los parámetros europeos y en consecuencia con la colonialidad reproductora del racismo.
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