Educación infantil a tiempo completo: ¿qué dicen las profesoras?
DOI:
https://doi.org/10.15536/reducarmais.5.2021.2396Palabras clave:
Educación infantil, Tiempo completo, ProfesorasResumen
Este artículo presenta parte de los resultados de un estudio exploratorio realizado a través de entrevistas semiestructuradas con 34 profesoras de diez municipios del estado de Espírito Santo, que trabajan en la educación infantil y en las guarderías públicas urbanas y rurales con atención a tiempo completo. Su objetivo es discutir las percepciones de las profesoras acerca de la educación infantil a tiempo completo, teniendo en cuenta tres categorías de análisis: la implementación a tiempo completo, las prácticas pedagógicas y los desafíos encontrados. Los resultados indican que la implementación del cuidado a tiempo completo fue motivada por la necesidad de trabajo extradomiciliar vinculada a las condiciones socioeconómicas de las familias, como la pobreza, el riesgo y la vulnerabilidad social. En cuanto a las prácticas pedagógicas, las profesoras revelan la centralidad en el trabajo de protección y provisión de los niños. La escasez de recursos materiales, la falta de transporte para las salidas, el cansancio de los niños debido a la larga estancia en la institución, así como la ausencia de profesores a lo largo del día se consideran retos para garantizar una experiencia de tiempo completo con calidad.
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