O método Montessori na formação do currículo para o Ensino de Ciências na Educação Infantil
DOI:
https://doi.org/10.15536/reducarmais.5.2021.2180Palavras-chave:
Currículo;, Montessori;, Educação Infantil;, CiênciasResumo
A elaboração do currículo para Educação Infantil é considerada como um processo complexo que abrange diversos aspectos que vem desde o sistema social até o aluno. Sobretudo após a homologação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que busca atender às demandas dos estudantes do século XXI e que tem, ainda, como central a noção de que eles devem ser os protagonistas da educação e da sociedade em que vivem. A importância do Ensino de Ciências na Educação Infantil tem sido muito discutida por pesquisadores da área em todo mundo. As pesquisas demonstram que o ensino de Ciências deve proporcionar a todos os cidadãos os conhecimentos e oportunidades de desenvolvimento de capacidades necessárias para se orientarem em uma sociedade complexa, compreendendo o que se passa à sua volta, tomando posição e intervindo em sua realidade. Nesse sentido, este artigo utiliza a pesquisa bibliográfica para analisar a metodologia Montessori como alternativa para elaboração de um currículo para Educação Infantil que aborde o ensino de ciências nessa etapa da educação básica. Ademais, é destacado que o pilar “Educação Cósmica” de Montessori vem de encontro ao campo de aprendizagem “Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações” da BNCC, permitindo trabalhar o tema nessa etapa da educação básica.
Downloads
Referências
ALBUQUERQUE, A. C. N. O ensino de ciências na perspectiva da educação montessoriana no 4º e 5º ano do ensino fundamental da prima escola Montessori de São Paulo e a instrumentalização deste método na escola municipal Aquilino da Mota. 2016. 92f. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências, Universidade Estadual de Roraima - UERR, Roraima, 2016. Disponível em: https://uerr.edu.br/ppgec/wp-content/uploads/2017/08/DISSERTA%C3%87%C3%83O-2016- ANA-CAROLINA-NATTRODT-ALBUQUERQUE.pdf. Acesso em: 15 jan. 2020.
AQUINO, L. M. L de.; MENEZES, F. M de. Base nacional comum curricular: Tramas e enredos para a infância brasileira. Debates em Educação. Maceió, Vol. 8, nº 16, Jul. /Dez. p. 29-45 2016. Disponível em:
https://www.seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/article/view/2409/2133.Acesso em: 31 out. 2020.
ARCE, A; SILVA, D da; VAROTTO, M. Ensinando ciências na educação infantil. São Paulo: Alínea, 2011.
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases. Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, 1996.
BRASIL. Ministério da Educação e Desporto. Secretaria da Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. v. 3. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília: MEC, 2010.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília:MEC, 2017.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: ciências naturais. Brasília: MEC, 1998.
FUMAGALLI, L. O ensino de ciências naturais no nível fundamental de educação formal: argumentos a seu favor. In: WEISSMANN, Hilda (Org.). Didática das ciências naturais: contribuições e reflexões. Porto Alegre: ArtMed, 1998. p. 31-56.
LANGHI, R.; NARDI, R. Educação em astronomia. São Paulo: Escrituras, 2012.
MIRANDA, C. R de. S.; PIERSON, A. H. C;, RUFFINO, S. F. 2015. Se não vamos “ensinar ciências” por que querer levá-la para a educação infantil? Disponível em : https://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=6&ved=2ahUKEwjp pqq35YTnAhW9CrkGHcL_DScQFjAFegQIBhAC&url=http%3A%2F%2Fabrapecnet.org.br %2Fatas_enpec%2Fvenpec%2Fconteudo%2Fartigos%2F1%2Fdoc%2Fp583.doc&usg=AOv Vaw1jdCQIpasvw6K-TD-untmr. Acessado em: 15 jan. 2020.
MOLON. J. V. Uma releitura do método Montessoriano para o ensino de matemática nos anos finais do ensino fundamental. XVIII EMBRAPEM-Encontro Brasileiro de Estudantes de Pós-graduação em Matemática. Recife-PB, 2014.
MONTESSORI. M. Pedagogia Científica: A Descoberta da Criança. Tradução de Aury Azélio Brunetti. São Paulo: Flamboyant, 1965. MONTESSORI. M.; RÖHRS, H. Coleção Educadores – MEC. Tradução: Danilo di Manno de Almeida, Maria Leila Alves. Recife: Massangana, 2010.
MONTESSORI. M. A criança. Rio de Janeiro. Nórdica. 2e. 1988. OLIVEIRA, Z de M. R de. O Currículo na Educação Infantil: O que propõem as novas Diretrizes Nacionais? Anais do I Seminário Nacional: Currículo em Movimento – Perspectivas Atuais. Belo Horizonte, 2010. RODRIGUES, N. Poruma nova escola: o transitório e o permanente na educação. São Paulo: Autores associados/Cortez,1987.
ROSA, C. W.; PEREZ, C. A. S.; DRUM, C. Ensino de física nas séries iniciais: concepções da prática docente. Investigações em Ensino de Ciências, v. 12, n. 3, p.357-368, 2007.
ZABALZA, M. A. Qualidade em educação infantil. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
ZUQUIERI, R de. C. B. Ensino de ciências na educação infantil: análise de práticas docentes na abordagem metodológica da pedagogia histórico-crítica. Bauru. 2007. Disponível em: https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/90857/zuquieri_rcb_me_bauru.pdf?seque nce=1. Acesso em: 19 out. 2019
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Laura Menezes Eskasinki Dummer, Viviane Castro Camozzato
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE: Certifico que participei da concepção do trabalho, em parte ou na íntegra, que não omiti quaisquer ligações ou acordos de financiamento entre os autores e companhias que possam ter interesse na publicação desse artigo. Certifico que o texto é original e que o trabalho, em parte ou na íntegra, ou qualquer outro trabalho com conteúdo substancialmente similar, de minha autoria, não foi enviado a outra revista e não o será enquanto sua publicação estiver sendo considerada pela Revista Educar Mais, quer seja no formato impresso ou no eletrônico.
O autor responsável pela submissão representa todos os autores do trabalho e, ao enviar o artigo para a revista, está garantindo que tem a permissão de todos para fazê-lo. Da mesma forma, assegura que o artigo não viola direitos autorais e que não há plágio no trabalho. A revista não se responsabiliza pelas opiniões emitidas.
A Revista Educar Mais é de acesso aberto (Open Access), sem que haja a necessidade de pagamentos de taxas, seja para submissão ou processamento dos artigos. A revista adota a definição da Budapest Open Access Initiative (BOAI), ou seja, os usuários possuem o direito de ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, buscar e fazer links diretos para os textos completos dos artigos nela publicados.
Todos os artigos são publicados com a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. Os autores mantém os direitos autorais sobre suas produções, devendo ser contatados diretamente se houver interesse em uso comercial dos trabalhos.