Opiniones sobre la enseñanza de Entomología durante la pandemia de covid-19 en el estado de Rio Grande do Sul, Brasil

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.15536/reducarmais.7.2023.3080

Palabras clave:

Clase práctica de laboratorio, Enseñanza superior, Enseñanza remota de emergencia, Insectos

Resumen

El cambio de los métodos de enseñanza presencial a la enseñanza a distancia desde el inicio de la pandemia de Covid-19 requirió, en el ámbito educativo, la adaptación repentina de la comunidad académica para garantizar la continuidad de la Educación Superior. La entomología es la ciencia que estudia los insectos, siendo un componente mayoritariamente práctico. Por ello, las disciplinas que engloban esta ciencia suelen exigir el montaje y entrega de una colección de insectos por parte de los alumnos, y los contenidos curriculares incluyen clases prácticas de laboratorio en las que se analizan ejemplares con la ayuda de microscopios, lupas y claves dicotómicas. Ante el escenario impuesto por la pandemia, las clases prácticas de laboratorio no pudieron ser impartidas por los profesores de entomología, quienes debieron adaptarse para garantizar actividades pedagógicas para promover el aprendizaje durante la enseñanza remota de emergencia (ERE). Así, este estudio tuvo como objetivo analizar la práctica docente de los profesores de entomología durante la pandemia de Covid-19 en el estado de Rio Grande do Sul (RS), Brasil. Para realizar este estudio se aplicó un formulario de Google, transformado en una base de datos anonimizada, considerando la práctica docente desde marzo de 2020 hasta mayo-julio de 2022. Se cuestionó la formación docente ante la pandemia; describió la relación entre la institución de Educación Superior y el docente; apoyo y formación durante el ERE; la cátedra docente, y las adaptaciones obligatorias que afectan a los profesores de entomología. Los resultados obtenidos con la investigación demostraron que los docentes enfrentaron dificultades y obstáculos específicos, debido a su propia formación y la necesidad habitual de clases prácticas de entomología en el laboratorio, con esto, los docentes tuvieron que transitar el proceso de aprendizaje frente a diferentes infraestructuras tecnológicas. Los docentes lograron alcanzar los objetivos didácticos/pedagógicos propuestos, logrando que sus estudiantes continúen con sus graduaciones en medio de la pandemia. Por lo tanto, este estudio reveló la falta de disponibilidad de herramientas de trabajo (computadoras, cámaras y estudios) y apoyo financiero de las universidades para que los docentes trabajen en las oficinas en el hogar. Hasta el momento, no existen tecnologías que hagan posibles las clases prácticas de laboratorio de forma remota. Finalmente, se evidenció que la calidad de las clases teóricas a distancia está regulada por la participación e interés de los estudiantes, en fin, toda esta situación ayudó a los Colegios a crear protocolos para los procesos de pandemia.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Carlos Diego Ribeiro dos Santos, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Engenheiro Agrônomo (CREA: RS234697), possui graduação sanduíche (Bacharelado) IFRS (Brasil)/Olds College (Canadá). Licenciado em Educação Profissional e Tecnológica no curso de Formação Pedagógica do IFSUL - área de Ciências Agrárias. Mestre em Fitotecnia (UFRGS, voto de louvor acadêmico), área de concentração: Fitossanidade. Doutorando no laboratório de etologia e ecologia química de insetos na UFRGS. Atua nas linhas de pesquisa: Identificação e monitoramento das dinâmicas espaços-temporais dos afídeos e seus inimigos naturais nos cereais. Criação massal dos afídeos e seus parasitoides e predadores.

Fernanda Kokowicz Pilatti, Instituto Federal Sul-rio-grandense - IFSUL

Professora no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSul), Campus Pelotas - Visconde da Graça. Bacharel e Licenciada em Ciências Biológicas (2008), Mestre em Biotecnologia (2011), Doutora em Biologia Celular e do Desenvolvimento (2016), com Pós-doutorado em Recursos Genéticos Vegetais pela Universidade Federal de Santa Catarina. Doutorado-sanduíche na Universidade do Minho (Portugal), na área de Bioinformática. Formação técnica em Meio Ambiente pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Santa Catarina. Experiência nas áreas de Biologia Celular e Bioquímica Vegetal, Biotecnologia Agroflorestal, Bioinformática e Metabolômica.

Josué Sant’Ana, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1988), mestrado e doutorado em Fitotecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Trabalhou no USDA (Bestsville/USA) durante seu doutorado e pós desenvolvimento de doutorado na Universidade Federal de São Carlos, SP. Atualmente é Pesquisador nível 2 do CNPq e professor titular da Faculdade de Agronomia (UFRGS). Tem experiência na área de Entomologia Agrícola, atuando principalmente em trabalhos de pesquisa relacionados ao comportamento e ecologia química de insetos.

Jonny Alex Guimarães, Universidade Federal da Fronteira Sul - UFFS

Mestrando Interdisciplinar em Ciências Humanas pela Universidade Federal da Fronteira Sul. Graduado em Letras Língua Portuguesa e Respectivas Literaturas pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões e graduando em Agronomia pela Universidade Federal da Fronteira Sul. Foi bolsista do Projeto PIBID - Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - Capes, bem como bolsista de extensão da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - (FuRI - Fundação Regional Integrada) com o projeto de Cinematografia - Cinema na escola (Arte Cinematográfica: Seus Códigos e Suas Leituras). Atualmente é Professor de Língua Portuguesa no Ensino Médio da URI - Erechim e no Estado do Rio Grande do Sul nos componentes curriculares de Língua Portuguesa, Língua Inglesa, Língua Espanhola, Literatura, Projetos Esportivos: Metodologia e prática e Linguagem Corporal.

Citas

BARROS, P. M. et al. Didática de transição: a formação docente e o ensino remoto emergencial em tempos de pandemia. Dito Efeito-Revista de Comunicação da UTFPR, v. 11, n. 19, p. 48-57, 2020.

BRASIL. Lei que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei Nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996 que foi incluída pela Lei Nº 12.796, de 4 de Abril de 2013. Ministério da Educação, Brasília, 2013.

BRASIL. Resolução Nº 510, de 07 de abril de 2016. Conselho Nacional de Saúde. Ministério da Saúde, Brasília, 2016.

BRASIL. LGPD - Lei Geral de Proteção de Dados. Lei Nº 13.709, de 14 de agosto de 2018. Presidência da república, Secretaria-Geral, Subchefia para assuntos jurídicos. Brasília, 2018.

BRASIL. Portaria Nº 188, de 03 de fevereiro de 2020. Ministério da Saúde, Brasília, 2020a.

BRASIL. Portaria Nº 343, de 17 março de 2020. Ministério da Saúde, Brasília, 2020b.

SILVA BUENO, Rafael W; BORGES, T. D. B.; ROSÁRIO LIMA, V. M. percepções docentes sobre o deslocamento das interações pedagógicas para meios digitais. Revista Dynamis, v. 27, n. 2, p. 136-151, 2021.

CARVALHO, C. J. B.; RIBEIRO, P. B. Chave de identificação das espécies de Calliphoridae (Diptera) do Sul do Brasil. Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária, v. 9, n. 2, p. 169-173, 2000.

CIPRIANO, J. A.; ALMEIDA, L. C. C. S. Educação em tempos de pandemia: análises e implicações na saúde mental do professor e aluno. In: Anais do VII Congresso Nacional de Educação. Maceió-AL: Centro Cultural de Exposições Ruth Cardoso. 2020.

CUNHA, M. I. d. Impasses contemporâneos para a pedagogia universitária no Brasil. In: CARLINDA, Leite (Org.). Sentidos da pedagogia no ensino superior. Porto, Portugal: Legis Editora, 2010.

FERREIRA, D. H. L. et al. Processo de ensino e aprendizagem no contexto das aulas e atividades remotas no Ensino Superior em tempo da pandemia Covid-19. Revista práxis, v. 12, n. 1, 2020.

GALLO, D. M. et al. Manual de entomologia agrícola. 2a ed. São Paulo, Ed. Agronômica Ceres, 649p. 1988.

GAMA, R. A.; MOURA-BARBOSA, T.; SILVA, B. S. Sequência didática com uso de chave de identificação digital em disciplina remota de Entomologia Médica na graduação. Revista de Ensino de Ciências e Matemática, v. 13, n. 2, p. 1-25, 2022.

GULLAN, P. J.; CRANSTON, P. S. Insetos Fundamentos de Entomologia. 5a ed. São Paulo, Ed. Roca, 441p. 2014.

MÉDICI, M. S. et al. Percepções de estudantes do Ensino Médio das redes pública e privada sobre atividades remotas ofertadas em tempos de pandemia do coronavírus. Revista Thema, v. 18, p. 136-155, 2020.

MORÁN, J. (2015). Mudando a educação com metodologias ativas. Coleção de mídias contemporâneas. Convergências midiáticas, educação e cidadania: aproximações jovens, 2(1), 15-33. Disponível em: < Disponível em: <https://www2.eca.usp.br/moran/wp-content/uploads/2013/12/mudando_moran.pdf >. Acesso em: 07 set. 2022.

MOREIRA, A. F. B.; SILVA, TOMAZ T. (Org.). Currículo, cultura e sociedade. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1997.

NEVES, V. N. S.; ASSIS V. D.; NASCIMENTO S. R. Ensino remoto emergencial durante a pandemia de COVID-19 no Brasil: estado da arte. Práticas Educativas, Memórias e Oralidades Revista Pemo, v. 3, n. 2, p. 325271-325271, 2021.

ORO, M. C. P. A docência universitária e a importância do apoio institucional à formação pedagógica dos professores bacharéis: o caso da Unioeste/Campus Cascavel-PR. 2012. Tese de Doutorado. Universidade Estadual do Oeste do Paraná - PR. 95 p.

RUPPERT, E. E.; BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados. Zoologia dos invertebrados, 6a ed. São Paulo, Roca, 1.029p. 1988.

SANTOS, M. A. A. d.; PACHECO, R. V. B. T.; CORDEIRO, V. D. Os rumos da formação docente na pandemia. 2021, Ceará - CE. Seminário Docentes - Centenário Paulo Freire, P. 1-5. 2021.

SANTOS, E. O ensino híbrido como “a bola da vez”: vamos redesenhar nossas salas de aula no pós-pandemia? ReDoc: Revista Docência e Cibercultura. Disponível em: < e-publicacoes.uerj.br/index.php/re-doc/announcement/view/1289 >. Acesso em: 07 set. 2022.

SEQUEIRA, M.; LEITE, L. A história da ciência no ensino: aprendizagem das ciências. Revista Portuguesa de Educação. Minho (PT). v. 1, n. 2, p. 29-40, 1988.

SILVA, F. J. A. et al. As dificuldades encontradas pelos professores no ensino remoto durante a pandemia da COVID-19. Research, Society and Development, v. 11, n. 2, 2022.

SOUZA, G. J. B. et al. Iniciação à docência em períodos de atividades remotas: Relato de experiência. Anais Educação em Foco: IFSul de Minas, v. 1, n. 1, 2021.

VYGOTSKY, L. Manuscrito de 1929. Revista Educação e Sociedade, v. 21, n. 71, p. 24-40, 2000.

WELTER, E. d. S. Os Desafios das aulas práticas de ciências durante a pandemia: Covid-19. 2022. Monografia (Trabalho de conclusão de curso), Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre - RS. 75p.

WOMMER, F. G. B. As potencialidades do ensino de entomologia através do uso de metodologias ativas no ensino fundamental. 2021. Tese (Doutorado em Educação em Ciências), Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria - RS. 150 p.

ZANON, D. A. V.; FREITAS, D. A aula de ciências nas séries iniciais do ensino fundamental: ações que favorecem a sua aprendizagem. Ciências & Cognição, v. 10, n. 1, p. 93-103, 2007.

Publicado

2023-01-04

Cómo citar

Ribeiro dos Santos, C. D., Kokowicz Pilatti, F., Sant’Ana, J., & Guimarães, J. A. (2023). Opiniones sobre la enseñanza de Entomología durante la pandemia de covid-19 en el estado de Rio Grande do Sul, Brasil. Educar Mais, 7, 124–143. https://doi.org/10.15536/reducarmais.7.2023.3080

Número

Sección

Artículos