A relação amor e educação desde a pedagogia coexistencial e seus princpípios projimofílicos e vidafílicos
DOI:
https://doi.org/10.15536/reducarmais.9.2025.4238Palavras-chave:
Amor, Educação, Coexistencialidade, Gnoseoepistemologia, VidafiliaResumo
A relação causal, circular ou rizomática entre amor e educação tem sido abordada em diferentes períodos da história por diversos pensadores e disciplinas. Fundamentalmente a partir da dualidade de duas perspectivas: (a) a do amor ontológico ou essencial, puro, espiritual, que na educação é frequentemente confundido com domesticação, doutrinação religiosa, num padrão mais voltado para a pregação do que para a prática; e (b) a do amor epistemológico ou existencial, uma construção sócio-histórico-cultural sobre como o amor é interpretado e vivido no mundo, contexto em que é frequentemente objetificado, colonizado, mercantilizado, romantizado ou psicopatologizado. Este artigo de revisão analisa a relação amor-educação a partir de uma perspectiva que integra dialógica e recursivamente a abordagem essencial e existencial do amor e da educação. Esta pesquisa é empreendida a partir dos fundamentos teleológicos, metodológicos e antropológicos da pedagogia da coexistência, proposta educacional construída a partir da inclusão hologramática da epistemologia do ser-existir-coexistir.
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