Animais articulados: uma atividade maker para os anos iniciais do Ensino Fundamental
DOI:
https://doi.org/10.15536/reducarmais.8.2024.4070Palavras-chave:
Cultura Maker, Anos iniciais, Criatividade, Matemática, GeometriaResumo
Este artigo é resultado de uma das ações de instrutoria do Programa de articulação entre graduação e pós-graduação da Universidade Federal do Ceará. Seu objetivo é apresentar uma atividade maker, para o ensino de matemática, que pode ser trabalhada nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Esta atividade desenvolveu-se durante uma oficina maker realizada com sete estudantes do curso de Pedagogia e culminou na construção de animais articulados com o uso de materiais de baixo custo. Dessa forma, este trabalho possui natureza qualitativa e seus dados foram coletados a partir dos registros dos artefatos construídos e das observações dos diálogos dos graduandos durante o processo criativo. Quanto aos resultados, verificou-se que a atividade maker realizada suscitou reflexões sobre suas possibilidades para o ensino de geometria no primeiro e segundo ano do Ensino Fundamental. Os participantes também tiveram a oportunidade de conhecer os principais aspectos da cultura maker e refletir sobre como ela pode ser trabalhada em sala de aula de forma interdisciplinar
Downloads
Referências
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
BRAGA DE PAULA, B.; DE OLIVEIRA, T.; BERTINI MARTINS, C. Análise do Uso da Cultura Maker em Contextos Educacionais: Revisão Sistemática da Literatura. Revista Novas Tecnologias na Educação, Porto Alegre, v. 17, n. 3, p. 447–457, 2019. DOI: 10.22456/1679-1916.99528. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/view/99528
BLIKSTEIN, Paulo. Digital fabrication and “making” in education: The democratization Of invention. In: WALTER-HERRMANN, J.; BUCHING, C. (ed.). FabLabs: Of machines, makers and inventors. Bielefeld: Transcript, 2013. p. 1-22.
BLIKSTEIN, P.; KRANNICH, D. The Makers’ Movement and FabLabs in Education: Experiences, Technologies, and Research. Proceedings of the 12th International Conference on Interaction Design and Children. Anais...: IDC ’13.New York, NY, USA: ACM, 2013. Disponível em: <http://doi.acm.org/10.1145/2485760.2485884>
BLIKSTEIN, Paulo. Viagens em Tróia com Freire: a tecnologia como um agente de emancipação. Educação e Pesquisa: Revista da Faculdade de Educação da USP, vol. 42, n. 3, pp. 837-856. 2016. Disponível em SciELO - Brasil - Viagens em Troia com Freire:a tecnologia como um agente de emancipação Viagens em Troia com Freire:a tecnologia como um agente de emancipação
CLAPP, Edward; et al. Maker-Centered Learning: Empowering young people to shape their worlds. California: Jossey-Bass, 2016.
DOUGHERTY, Dale. The Maker Movement. Innovations: Technology, Governance,Globalization v.7, n.3, 2012.
GIL, Antonio Carlos. Metodologia do ensino superior. São Paulo: Atlas, 2020. 168 p.
GONDIM, Raquel de Sousa., Vasconcelos, Francisco Hebert Lima., Brito, Mateus, de Lima., & Morais, Robson de Sousa. Cultura Maker no ensino da Matemática: uma revisão sistemática da literatura. Revista Educação E Cultura Contemporânea, 20, 10574. 2023. Disponível em: Cultura Maker no ensino da Matemática: uma revisão sistemática da literatura. | Revista Educação e Cultura Contemporânea (periodicoscientificos.com.br)
NACARATO, Adair Mendes; MOREIRA, Katia Gabriela. A colaboração entre professoras como prática de formação para ensinar matemática nos anos iniciais. Revista de Educação Pública, v.28, n.69, Cuiabá set./dez 2019.
NEVES, Heloisa. O Movimento Maker e a Educação: Como Fab Labs e Makerspaces podem contribuir com o aprender. Fundação Telefônica Brasil, 2015.https://fundacaotelefonicavivo.org.br/noticias/o-movimento-maker-e-a-educacao-como
fab-labs-e-makerspaces-podem-contribuir-com-o-aprender/
PAPERT, Seymour. (1980). Mindstorms: children, computers and powerful ideas. New York: Basic Books.
PAPERT, Seymour. A máquina das crianças: repensando a escola na era da informática. Trad. Sandra Costa. Ed. revisada. Porto Alegre: Artmed. 2008.
RAABE, André; GOMES, Eduardo Borges. Maker: uma nova abordagem para tecnologia na educação. Revista Tecnologias na Educação, v. 26, Edição Temática VIII - III Congresso sobre tecnologias na educação, 2018.
RENISCK, Mitchel. Jardim de infância para a vida toda: por uma aprendizagem criativa, mão na massa e relevante para todos. Porto Alegre: Penso, 2020.
SANTOS, Maria José Costa. A formação do Pedagogo para o ensino de Matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental: reflexões dedutiva e epistemológica. XIV Conferência Interamericana de Educação Matemática. Chiapas: México, 2015.
SANTOS, Maria José Costa. O currículo de matemática dos anos iniciais do ensino fundamental na base nacional comum curricular (BNCC): os subalternos falam? Revista Horizontes, São Paulo, v.36, n.1, p. 132-143, 2018. https://doi.org/10.24933/horizontes.v36i1.571
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Josiane Silva dos Reis, Maria José Costa dos Santos, Jorge Carvalho Brandão
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE: Certifico que participei da concepção do trabalho, em parte ou na íntegra, que não omiti quaisquer ligações ou acordos de financiamento entre os autores e companhias que possam ter interesse na publicação desse artigo. Certifico que o texto é original e que o trabalho, em parte ou na íntegra, ou qualquer outro trabalho com conteúdo substancialmente similar, de minha autoria, não foi enviado a outra revista e não o será enquanto sua publicação estiver sendo considerada pela Revista Educar Mais, quer seja no formato impresso ou no eletrônico.
O autor responsável pela submissão representa todos os autores do trabalho e, ao enviar o artigo para a revista, está garantindo que tem a permissão de todos para fazê-lo. Da mesma forma, assegura que o artigo não viola direitos autorais e que não há plágio no trabalho. A revista não se responsabiliza pelas opiniões emitidas.
A Revista Educar Mais é de acesso aberto (Open Access), sem que haja a necessidade de pagamentos de taxas, seja para submissão ou processamento dos artigos. A revista adota a definição da Budapest Open Access Initiative (BOAI), ou seja, os usuários possuem o direito de ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, buscar e fazer links diretos para os textos completos dos artigos nela publicados.
Todos os artigos são publicados com a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. Os autores mantém os direitos autorais sobre suas produções, devendo ser contatados diretamente se houver interesse em uso comercial dos trabalhos.