Insubordinação criativa e pensamento computacional: o que dizem os professores?

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15536/reducarmais.8.2024.3679

Palavras-chave:

Formação de Professores de Matemática, Insubordinação Criativa, Pensamento Computacional

Resumo

Este artigo é um recorte de uma pesquisa de dissertação de Mestrado em Ensino de Matemática. O objetivo deste artigo é apresentar uma das etapas da pesquisa, em que se investigou por meio de um questionário ações de Insubordinação Criativa relacionadas a percepção que professores de Matemática possuem a respeito do Pensamento Computacional (PC) para elaborar as suas aulas, conforme a BNCC. Os referenciais teóricos utilizados contemplam ideias sobre Pensamento Computacional e Insubordinação Criativa. Os dados coletados foram analisados por meio de um viés qualitativo à luz da Análise de Conteúdo. Os resultados da pesquisa indicam que mesmo com um conhecimento vago sobre PC os participantes já trabalham com recursos relacionados a ele, sinalizando que de alguma forma já está sendo trabalhado em sala de aula. Ainda como resultado infere-se que um maior entendimento do PC precisa ocorrer por meio do acesso dos professores a educação continuada sobre o tema.

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Biografia do Autor

Rodrigo Sychocki da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Licenciado em Matemática (2007), mestre em Ensino de Matemática (2012) e doutor em Informática na Educação (2015) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atualmente é professor (Magistério Superior (MS)) com Dedicação Exclusiva (DE) no DMPA (Departamento de Matemática Pura e Aplicada) do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da UFRGS. É professor/orientador (permanente) credenciado ao Pós-Graduação em Ensino de Matemática (PPGEMAT - UFRGS). Membro da diretoria da SBEM (Sociedade Brasileira de Educação Matemática) regional Rio Grande do Sul na gestão 2018 - 2021 (conselheiro editorial da Revista Educação Matemática em Revista - RS) e segundo secretário na gestão 2021 - 2024. Foi professor efetivo (Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT)) com Dedicação Exclusiva (DE) do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Campus Caxias do Sul de agosto (2011) até julho (2016) com atuação em cursos de nível básico e superior. As áreas de interesse e pesquisa são: tecnologias digitais no ensino e aprendizagem da matemática, contribuições das teorias cognitivas para a aprendizagem da matemática, modelagem matemática com uso da tecnologia informática, tecnologias digitais na formação docente. [Outras informações em: http://linktr.ee/rsychocki]

Jéssica Córdova de Pariz, Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS

Possui graduação em Matemática pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2014). Tem experiência na área de Matemática, com ênfase em Ensino de Matemática. Mestre em Ensino de Matemática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2023) na linha de pesquisa Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação na Educação Matemática. 

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Publicado

2024-02-16

Como Citar

Silva, R. S. da, & Córdova de Pariz, J. (2024). Insubordinação criativa e pensamento computacional: o que dizem os professores?. Revista Educar Mais, 8, 128–144. https://doi.org/10.15536/reducarmais.8.2024.3679

Edição

Seção

Artigos