Avaliação da aprendizagem na ótica dos egressos da licenciatura em Ciências da Natureza
DOI:
https://doi.org/10.15536/reducarmais.7.2023.3314Palavras-chave:
Avaliação da aprendizagem, Licenciatura em Ciências da Natureza, EgressosResumo
Este estudo é parte da pesquisa desenvolvida no Mestrado Acadêmico em Ensino da Universidade Federal do Pampa, Campus Bagé, desenvolvido no curso de Ciências da Natureza desta instituição no Campus Dom Pedrito, tendo como sujeitos os 70 egressos do curso, formados entre 2016 e 2022. Foi realizado devido a relevância da temática nos cursos de formação de professores e também por haver um quantitativo pouco expressivo de pesquisas sobre avaliação da aprendizagem nestes cursos. O estudo teve como objetivo compreender as perspectivas teóricas e práticas da avaliação emancipatória na percepção dos egressos da licenciatura. Metodologicamente trata-se de um estudo de caso, de cunho qualitativo e explicativo. Os dados foram obtidos por questionário online, enviado para os 70 egressos, respondidos por 20 deles, computando 29% da amostra. A interpretação dos dados está alicerçada na análise de conteúdo proposta por Bardin (2011). Os resultados desta investigação indicam que o diálogo sobre avaliação ocorre na maioria das vezes nos componentes de Práticas Pedagógicas e de Educação. Sobre os instrumentos avaliativos utilizados no curso, a prova foi a mais mencionada, e, ao mesmo tempo, foi a mais citada como um instrumento que os discentes não utilizariam em sua prática docente. Os resultados apontam que os egressos entendem a avaliação como um processo, não devendo ser realizada de forma pontual, ressaltam a importância dos aspectos qualitativos e do diálogo durante o processo avaliativo. Alguns resultados baseados na perspectiva dos egressos apresentam indícios de uma avaliação alinhada à avaliação emancipatória, conceituada por Saul (2010)
Downloads
Referências
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.
FREITAS, Luiz Carlos de et al. Avaliação educacional: caminhando pela contramão. 7. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.
FREIRE, Paulo. A educação na cidade. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
GONZAGA, Antônia Edivaneide de Sousa. Das concepções às práticas de avaliação: um estudo sobre as práticas avaliativas no curso de licenciatura em matemática do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba – Cajazeiras. 2016. 121 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Ceará. Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira, Fortaleza, 2016. Disponível em: https://repositorio.ufc.br/handle/riufc/16649. Acesso em: 13 jan. 2023.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2011
SAUL, Ana Maria. Avaliação emancipatória: desafio à teoria e à prática de avaliação e reformulação de currículo. São Paulo: Cortez, 1988.
SAUL, Ana Maria; SAUL, Alexandre. Mudar é difícil, mas é possível e urgente: um novo sentido para o Projeto Político-Pedagógico da escola. Revista Teias, [S. l.], v. 14, n. 33, p. 102-120, 2013. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/revistateias/article/view/24367/17345. Acesso em: 14 jan. 2023.
SAUL, Ana Maria. Avaliação emancipatória: desafios à teoria e à prática de avaliação e reformulação de currículo. 8. ed. São Paulo: Cortez. 2010
SANT’ANNA, Ilza Martins. Por que avaliar? Como avaliar? Critérios e instrumentos. 17 ed. Petrópolis: Vozes, 2014.
VIEIRA, Isabel Maria Antunes. A autoavaliação como instrumento de regulação da aprendizagem. 2013. 161 f. Dissertação (Mestrado em Supervisão Pedagógica) - Universidade Aberta. Programa de Pós-Graduação em Supervisão Pedagógica, Lisboa, 2013. Disponível em: https://core.ac.uk/download/pdf/303041227.pdf. Acesso em: 25 out. 2021.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Leticia Leite Chaves, Crisna Daniela Krause Bierhalz
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE: Certifico que participei da concepção do trabalho, em parte ou na íntegra, que não omiti quaisquer ligações ou acordos de financiamento entre os autores e companhias que possam ter interesse na publicação desse artigo. Certifico que o texto é original e que o trabalho, em parte ou na íntegra, ou qualquer outro trabalho com conteúdo substancialmente similar, de minha autoria, não foi enviado a outra revista e não o será enquanto sua publicação estiver sendo considerada pela Revista Educar Mais, quer seja no formato impresso ou no eletrônico.
O autor responsável pela submissão representa todos os autores do trabalho e, ao enviar o artigo para a revista, está garantindo que tem a permissão de todos para fazê-lo. Da mesma forma, assegura que o artigo não viola direitos autorais e que não há plágio no trabalho. A revista não se responsabiliza pelas opiniões emitidas.
A Revista Educar Mais é de acesso aberto (Open Access), sem que haja a necessidade de pagamentos de taxas, seja para submissão ou processamento dos artigos. A revista adota a definição da Budapest Open Access Initiative (BOAI), ou seja, os usuários possuem o direito de ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, buscar e fazer links diretos para os textos completos dos artigos nela publicados.
Todos os artigos são publicados com a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. Os autores mantém os direitos autorais sobre suas produções, devendo ser contatados diretamente se houver interesse em uso comercial dos trabalhos.