Estudos sobre mostras científicas: levantamento de trabalhos apresentados em eventos da área de ciências
DOI:
https://doi.org/10.15536/reducarmais.5.2021.2581Palavras-chave:
Feiras de ciências, Mostras de Ciências, Exposição de Ciências, Ciências na educação básicaResumo
O presente estudo tem por objetivo levantar e classificar as produções científicas voltadas às feiras e mostras cientificas registradas em anais de seis edições de três eventos nacionais: ENPEC (2017 e 2019), SNEF (2017 e 2019) e EPEF (2016 e 2018). Para tanto, utilizou-se como fonte de dados os anais de cada uma das edições disponibilizadas nos sites dos eventos. Foram levantados 31 trabalhos que foram classificados a partir das instituições dos pesquisadores, nível de ensino, foco da discussão (estudante, professor, evento). Os resultados demonstram que em relação ao total de trabalhos apresentados, apenas 1% voltaram-se à temática de feiras e mostras cientificas. A maior parte das produções são de instituições públicas da região sudeste. O foco dos trabalhos, em sua grande maioria, volta-se para os estudantes e questões relacionadas à aprendizagem e protagonismo. Conclui-se que este campo de pesquisa pode ser mais explorado dada a relevância de feiras e mostras cientificas para a aprendizagem de ciências, bem como para a socialização dos conhecimentos científicos.
Downloads
Referências
ARAÚJO, C. A. A. (2006). Bibliometria: evolução histórica e questões atuais. Em Questão, 12(1). http://doi.org/10.19132/1808-5245121.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica. Ministério da Educação.Secretária de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral – Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. 3. versão. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=79601-anexo-texto-bncc-reexportado-pdf-2&category_slug=dezembro-2017-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 02 fev. 2021.
Brazilian Journal of Marketing – BJM Revista Brasileira de Marketing – ReMark Vol. 15, N. 2. Abril/Junho. 2016
COSTA, A. B., & ZOLTOWSKI, A. P. C. (2014). Como escrever um artigo de revisão sistemática. In S. Koller, M. C. P. P. Couto, & J. Van Hohendorff (Eds), Manual de produção científica (pp. 55-70). Porto Alegre: Penso.
CWTS, 2020. Centre for Science and Tecnhnology Studies, Lelden University, The Netherlands. Disponível em: < https://www.leidenranking.com/ranking/2020/list>. Acesso em: 12 mar. 2021
DE NEGRI, Fernanda; HERNANDEZ, Luis Carlos; ALVES, Priscila Mello. Fé no conhecimento: Como a humanidade enxerga a ciência e a tecnologia? IPEA - Centro de Pesquisa em Ciência, Tecnologia e Sociedade, 2019. Disponível em https://www.ipea.gov.br/cts/pt/central-de-conteudo/artigos/artigos/94-fe-no-conhecimento. Acesso em 13.mar.2021
ECHER, I. C. A revisão de literatura na construção do trabalho científico. Revista Gaúcha Enfermagem, Porto Alegre, v. 22, n. 2, p. 5-20, 2001. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/RevistaGauchadeEnfermagem/article/view/ 4365/2324>. Acesso em: 02 fev. 2021.
ENPEC, 2019. XII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. Natal – RN. Disponível em: <http://www.abrapecnet.org.br/enpec/xii-enpec>. Acesso em: 02 fev. 2021.
ENPEC, 2017. XI Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências. Florianópolis – SC. Disponível em: <http://www.abrapecnet.org.br/enpec/xi-enpec/anais/index.htm>. Acesso em: 02 fev. 2021.
EPEF, 2016. XVI Encontro de Pesquisa e Ensino de Física. Natal – RN. Disponível em: < http://sbfisica.org.br/~fisica2016/>. Acesso em: 02 fev. 2021.
EPEF, 2018. XVII Encontro de Pesquisa e Ensino de Física. Campos do Jordão – SP. Disponível em: <http://www.sbfisica.org.br/~epef/xvii/index.php/pt/index.html>. Acesso em: 02 fev. 2021.
GONÇALVES, T. V. O. Feiras de Ciências e Formação de Professores. In: In: PAVÃO, A.C.; FREITAS, D. (Org.). Quanta ciência há no Ensino de Ciências? São Carlos: EDUFSCAR, 2011.p. 207-215.
MANCUSO, R; LEITE FILHO, I. Feiras de Ciências no Brasil: uma trajetória de quatro décadas. In: BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Programa Nacional de Apoio às Feiras de Ciências da Educação Básica Fenaceb. Brasília, DF, 2006. p. 11-43.
NEVES, S. R. G.; GONÇALVES, T. V. O. Feiras de Ciências. Cad. Cat. Ens. Fís. Florianópolis, v.6, n. 3, p. 241-247, 1989.
SACRISTÁN, J.G. Tendências investigativas na formação de professores. In PIMENTA, Selma Garrido. Professor reflexivo: construindo uma crítica. In PIMENTA, S. G.; GHEDIN, E.(orgs) Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. São Paulo: Cortez, 2006
SNEF, 2017. XXII Simpósio Nacional de Ensino de Física. São Carlos – SP. Disponível em: <http://www.sbfisica.org.br/~snef/xxii>. Acesso em 02 fev. 2021.
SNEF, 2019. XXIII Simpósio Nacional de Ensino de Física. Salvador – BA. Disponível em: <http://www.sbfisica.org.br/~snef/xxiii>. Acesso em 02 fev. 2021.
Downloads
Publicado
Versões
- 2024-02-16 (2)
- 2021-08-19 (1)
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Guilherme Molinari Sacco , Monica Abrantes Galindo, Ana Maria Klein
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE: Certifico que participei da concepção do trabalho, em parte ou na íntegra, que não omiti quaisquer ligações ou acordos de financiamento entre os autores e companhias que possam ter interesse na publicação desse artigo. Certifico que o texto é original e que o trabalho, em parte ou na íntegra, ou qualquer outro trabalho com conteúdo substancialmente similar, de minha autoria, não foi enviado a outra revista e não o será enquanto sua publicação estiver sendo considerada pela Revista Educar Mais, quer seja no formato impresso ou no eletrônico.
O autor responsável pela submissão representa todos os autores do trabalho e, ao enviar o artigo para a revista, está garantindo que tem a permissão de todos para fazê-lo. Da mesma forma, assegura que o artigo não viola direitos autorais e que não há plágio no trabalho. A revista não se responsabiliza pelas opiniões emitidas.
A Revista Educar Mais é de acesso aberto (Open Access), sem que haja a necessidade de pagamentos de taxas, seja para submissão ou processamento dos artigos. A revista adota a definição da Budapest Open Access Initiative (BOAI), ou seja, os usuários possuem o direito de ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, buscar e fazer links diretos para os textos completos dos artigos nela publicados.
Todos os artigos são publicados com a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. Os autores mantém os direitos autorais sobre suas produções, devendo ser contatados diretamente se houver interesse em uso comercial dos trabalhos.