Contribuições do PIBID Ciências da Natureza para o Letramento Científico na Educação Básica
DOI:
https://doi.org/10.15536/reducarmais.5.2021.2485Palavras-chave:
Ensino de Ciências, Experimentação, Formação Inicial e ContinuadaResumo
O presente trabalho registra a inserção dos bolsistas do PIBID Ciências da Natureza em duas escolas públicas de Uruguaiana-RS e tem por objetivo analisar a importância das Feiras e Clubes de Ciências enquanto espaços de letramento científico e de protagonismo dos sujeitos envolvidos. Metodologicamente a pesquisa pode ser considerada uma pesquisa qualitativa que registra as ações e depoimentos no processo de organização de duas Feiras de Ciências (Escola A) e um Clube de Ciências (Escola B). Os resultados indicam que estes eventos são importantes espaços para a promoção do letramento científico e do protagonismo dos alunos. Os fundamentos que estruturam tal intervenção, buscam elucidar a importância de superar o Ensino de Ciências tradicional, obtendo como produto o letramento científico. Nas escolas supracitadas, a aplicação das Feiras e Clubes de Ciências, evidenciaram a riqueza de criatividade produzida pelos alunos, com a apresentação de diversos experimentos, discutidos de modo interdisciplinar entre todos os professores de Ciências da Natureza, demais áreas, bolsistas do PIBID, bem como, a supervisão e a coordenação do programa.
Downloads
Referências
ALVES, Alexandra Camargo; PEREIRA, Andréia Regina; LOPES, Roseli de Deus; FICHEMAN, Irene Karaguilla. Projetos de ciências e engenharia na educação básica: estímulo por meio de feiras de ciências. In: Simpósio Brasileiro de Informática em Educação (SBIE), 2004, Anais. Manaus: UFAM, 2004. p. 47-9. Disponível em: http://br-ie.org/pub/index.php/sbie/article/view/372. Acesso em: 09 ago. 2020.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_20dez_site.pdf. Acesso em: 10 ago. 2020.
BRASIL. Referenciais para a formação de professores. 2. ed. Brasília: Secretaria de Educação Fundamental, 2002. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=48631-reformprof1&category_slug=documentos-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 10 ago. 2020.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Ciências Naturais/Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC /SEF, p. 28, 1998. Disponível em: rtal.mec.govhttp://po.br/seb/arquivos/pdf/introducao.pdf. Acesso em: 05 jul. 2020.
CHASSOT, Attico. Alfabetização Científica: uma possibilidade para inclusão social. Revista brasileira de educação, Rio de Janeiro, v. 2, n. 22, p. 89-100, 2003.
CHASSOT, Attico. Educação consciência (2. ed). Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2007.
FOGAÇA, Jennifer Rocha Vargas. Indicador ácido-base com repolho roxo. Manual da Química [online]. Disponível em https://www.manualdaquimica.com/experimentos-quimica/indicador-acido-base-com-repolho-roxo.htm. Acesso em: 09 ago. 2020.
GERHARDT, Tatiana Engel; SILVEIRA, Denise Tolfo (Org.) Métodos de pesquisa. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008. Disponível em: http://www.uece.br/nucleodelinguasitaperi/dmdocuments/gil_como_elaborar_projeto_de_pesquisa.pdf. Acesso em: 06 ago. 2020.
GOMES, Anderson (org.) Letramento Científico: um indicador para o Brasil. São Paulo: Instituto Abramundo. 2015.
GONÇALVES, Rithiele; BILLIG MELLO, Elena Maria; MELLO-CARPES, Pâmela Billig.Oficina "Circuito sensorial" como metodologia utilizada na formação continuada de professores de ciências - um relato de experiência. Revista Ciência em Extensão, v. 12, n. 1, p. 6-13, 2016.
JUSTINIANO, Artur e Botelho, RafaelConstrução de uma carta celeste: Um recurso didático para o ensino de Astronomia nas aulas de Física. Revista Brasileira de Ensino de Física [online], v. 38, n. 4, 2016. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1806-9126-RBEF-2016-0131. Acesso em: 07 jul. 2021.
LENZ, ngela Maria Schoor; HERBER, Jane. Feira de Ciências: um projeto de iniciação à pesquisa. Revista Destaques Acadêmicos, v. 5, n. 5, 2013.
LIPPERT, Beatriz Garcia; ALBUQUERQUE, Nathália Fogaça; DO LIMA, Valderez Marina do Rosário. Clube de Ciências como um Espaço de Formação: Concepções de Monitores sobre Ensinar Ciências. Práxis Educacional, Bahia, v. 15, n. 32, p. 155-173, 2019.
MANCUSO, Ronaldo. Feiras de ciências: produção estudantil, avaliação, consequências. Contexto Educativo. Revista digital de Educación y Nuevas Tecnologias, n. 6, 2000. [online] Disponível em: http://contexto-educativo.com.ar/2000/4/nota-7.htm. Acesso em: 07 Set. 2020.
MINAYO, Maria Cecília de Souza. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2001.
PISA 2015. OECD PISA 2015: Programa Internacional de Avaliação de Estudantes. Matriz de Avaliação de Ciências. Resumo do Documento: Pisa 2015 Science framework (2013). Disponível em: https://download.inep.gov.br/acoes_internacionais/pisa/marcos_referenciais/2015/matriz_de_ciencias_PISA_2015.pdf. Acesso em: 07 jun. 2020.
SANTOS, Juliano dos; CATÃO, Ruth Kellen. Estruturação e consolidação de Clubes de Ciências em escolas públicas do Litoral do Paraná. In: II Simpósio Nacional de Ensino de Ciência e Tecnologia. Out. 2010, Ponta Grossa. Anais. Ponta Grossa: SINECT, p. 1-14, 2010.
SASSERON, Lúcia Helena; CARVALHO, Anna Maria Pessoa de. Alfabetização Científica: Uma Revisão Bibliográfica. Investigações em Ensino de Ciências, v. 16, n. 1, p. 59-77, 2011.
SASSERON, Lúcia. Helena. Alfabetização científica e documentos oficiais brasileiros: um diálogo na estruturação do ensino de física. Carvalho, Anna Maria Pessoa de; ELIO, Carlos Ricardo; SASSERON, Lúcia Helena; ABIB, Maria Lúcia Vital dos Santos; PIETROCOLO, Maurício (Org.). Ensino de Física. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 24. ed. São Paulo: Cortez, 1991.
SILVA, Cristiane Reis Barcelos. Letramento científico no âmbito do programa de iniciação à docência (PIBID): uma análise de produção científica na área de ensino de ciências. 2016. 121p. Dissertação (Mestrado Profissional) Universidade Federal de Lavras, 2016.
SILVA, Nayane de Oliveira; ALMEIDA, Cristina Guilherme de; LIMA, Débora Raquel Sarmento. Feira de Ciências: Uma estratégia para promover a interdisciplinaridade. Revista Destaques Acadêmicos, Lajeado, v. 10, n. 3, 2018.
VIECHENESKI, Juliana Pinto; CARLETTO, Marcia. Por que e para quê ensinar ciências para crianças. Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia, v. 6, n. 2, p. 213-227, 2013.
WOLINSKI, Alan Eduardo; AIRES, Joanes; GIOPPO, Christiane; GUIMARÃES, Orlliney. Por que foi mesmo que a gente foi lá? Uma investigação sobre os objetivos dos professores ao visitar o Parque da Ciência Newton Freire-Maia. Química Nova na Escola, v. 33, n. 3, p. 142-152, 2011.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Ailton Jesus Dinardi, Fernando Icaro Jorge Cunha, João Victor Silveira Verçosa, Alan Pedroso Leite
![Creative Commons License](http://i.creativecommons.org/l/by-nc/4.0/88x31.png)
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
DECLARAÇÃO DE RESPONSABILIDADE: Certifico que participei da concepção do trabalho, em parte ou na íntegra, que não omiti quaisquer ligações ou acordos de financiamento entre os autores e companhias que possam ter interesse na publicação desse artigo. Certifico que o texto é original e que o trabalho, em parte ou na íntegra, ou qualquer outro trabalho com conteúdo substancialmente similar, de minha autoria, não foi enviado a outra revista e não o será enquanto sua publicação estiver sendo considerada pela Revista Educar Mais, quer seja no formato impresso ou no eletrônico.
O autor responsável pela submissão representa todos os autores do trabalho e, ao enviar o artigo para a revista, está garantindo que tem a permissão de todos para fazê-lo. Da mesma forma, assegura que o artigo não viola direitos autorais e que não há plágio no trabalho. A revista não se responsabiliza pelas opiniões emitidas.
A Revista Educar Mais é de acesso aberto (Open Access), sem que haja a necessidade de pagamentos de taxas, seja para submissão ou processamento dos artigos. A revista adota a definição da Budapest Open Access Initiative (BOAI), ou seja, os usuários possuem o direito de ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, buscar e fazer links diretos para os textos completos dos artigos nela publicados.
Todos os artigos são publicados com a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. Os autores mantém os direitos autorais sobre suas produções, devendo ser contatados diretamente se houver interesse em uso comercial dos trabalhos.