ENSINO DE FUNÇÕES INORGÂNICAS, PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL, POR MEIO DE JOGOS LÚDICOS E EXPERIMENTOS
DOI:
https://doi.org/10.15536/reducarmais.1.2016.%25p.498Resumo
Este trabalho faz uma análise da inclusão social de um aluno com deficiência visual no ensino de química, pois o aluno cego, assim como o vidente, tem o entendimento apurado de vários conteúdos de química. O exemplo das funções inorgânicas, em que é possível buscar relações não apenas visuais, mas de proximidade com o conteúdo. Quando aplicados esses conhecimentos podem proporcionar uma formação mais atraente e consciente em relação à utilização dos compostos químicos nos seus espaços do cotidiano. Assim, torna-se fundamental investigar como o estudante pode apreender os conceitos de ácidos, bases, sais e óxidos, uma vez que estes assuntos estão vinculados com as demandas sociais nas quais está inserido. A fim de conseguir compreender o contexto da atividade escolar desse aluno nas aulas de Química, foi acompanhada sua rotina escolar desde uma classe do segundo ano do Ensino Médio – na escola municipal regular frequentada pelo discente, como na escola especial Louis Braille, ambas da cidade Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul. Durante a realização do trabalho foram planejadas duas atividades diferenciadas na escola, uma aula prática no laboratório sobre ácidos e bases e a aplicação do jogo de dominó com as funções inorgânicas na escola especial. Percebeu-se que o acompanhamento da rotina proporcionou um contato maior com a realidade das aulas de Química e as necessidades apresentada pela turma e pelo aluno cego, este contato foi importante para a compreensão do contexto escolar e realidade vivenciada nos modos de convivência e de aquisição/transmissão dos conteúdos, o que influenciou no planejamento das atividades acima relatadas. Ou seja, essas informações proporcionaram que a elaboração e aplicação do jogo utilizado como ferramenta para o ensino fosse adequadamente adaptado, assim como a descrição visual tátil do experimento fosse elaborada, auxiliando tanto o aluno como o professor, buscando a inclusão e permitindo que ambos os grupos videntes e deficientes visuais, participassem em igualdade de condições quanto ao resgatado conceito estudado. Nas atividades realizadas foi possível perceber o empenho, principalmente do deficiente visual em sala de aula, a partir das atividades propostas e a interação coletiva entre a turma e o professor de Química. Esta vivencia foi importante para desempenho dos alunos, assim fortalecendo a construção do conhecimento em sala de aula e principalmente na participação e reflexão realizada pelo aluno cego.Downloads
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