Reorganização cognitiva na perspectiva atuacionista: significados emergentes pela ação incorporada
DOI:
https://doi.org/10.15536/thema.16.2019.163-173.1226Palabras clave:
Experiências motoras, Cognição, Aprendizagem.Resumen
A Fisioterapia busca a construção de um profissional com formação integral em saúde e as aulas práticas têm a intencionalidade de propor o desenvolvimento de experiências corporais para produção de saberes através de um corpo que experimenta ciência. O estudo analisou as respostas de 30 alunos de um curso de Fisioterapia de um município do Rio Grande do Sul a um questionário aberto abordando questões sobre o papel das experiências procedimentais prévias e como essas interferem no processo de formação do profissional em Fisioterapia. O método Discurso do Sujeito Coletivo de Lefrève e Lefrève permite conhecer o pensamento singular de uma determinada coletividade sobre um tema. A análise mostrou que os alunos se percebem em processo de transformação durante a formação, ressaltando que o “sentir” é uma ferramenta essencial na compreensão de si e do mundo. As experiências motoras são apontadas como facilitadoras do processo de entendimento das ciências que discutem o corpo e sua funcionalidade. O estudo mostrou também que o “saber como” é parte predeterminante do “saber que” e aponta a experiência como processo de interferência no autoconhecimento.
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