Diretrizes para Extensão na Educação Superior Brasileira
uma reflexão a partir do contexto da América Latina
DOI:
https://doi.org/10.15536/revistathema.24.2025.3627Palavras-chave:
Universidade, Extensão, DecolonialResumo
O artigo é um ensaio que tem o objetivo de refletir trajetórias da Educação Superior na América Latina e identificar elementos que dialogam com as Diretrizes para a Extensão na Educação Superior brasileira. A universidade é responsável pela produção e disseminação do conhecimento, e possui suas estruturas moldadas na racionalidade moderna/eurocêntrica. Durante o período colonial essa racionalidade se constrói a partir da América Latina, fazendo com que no continente, se consolidassem práticas e epistemes responsáveis pela modernidade e, por consequência, pela colonização. Ainda que a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão seja uma previsão constitucional no Brasil, até o período recente, contudo, não havia definição clara sobre como se executaria a dimensão da extensão universitária. Em meio a um cenário em que as estruturas universitárias sofrem influências da modernidade e da colonização, e continua a vivenciar as crises que se abateram no educação superior pública nas últimas décadas, o Conselho Nacional de Educação, no ano de 2018, instituiu as Diretrizes para a Extensão na Educação Superior. O que se conclui é que nesse contexto representa-se possibilidades de superação da dependência de modelos que a universidade brasileira vive desde sua origem.
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