Políticas e práticas de saúde em enfermagem

protagonismo ou coadjuvação da enfermagem na perspectiva da saúde da mulher?

Autores

  • Angélica de Godoy Torres Lima Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Pernambuco – IFPE
  • Cássia Cibelle Barros de Albuquerque Universidade de Pernambuco - UPE
  • Fernanda Silva Monteiro Universidade Federal de Alagoas - UFAL
  • Maria Nazaré Souza dos Passos Universidade de Pernambuco - UPE
  • Monique Freitas de Gonçalves Lima Universidade Federal de Pernambuco -UFPE

DOI:

https://doi.org/10.15536/revistathema.24.2025.3151

Palavras-chave:

Enfermagem, Políticas públicas, Saúde da mulher

Resumo

A partir do contexto histórico da formação da enfermagem, observa-se uma expansão do seu espaço na área da saúde, ao assumir um papel cada vez mais decisivo e proativo na identificação das necessidades de cuidado da população. Este estudo propõe discutir se existe protagonismo da enfermagem na construção e estruturação no âmbito das políticas de saúde da mulher. Identificou-se que a enfermagem surgiu ocupando um papel coadjuvante e que longitudinalmente vem modificando sua atuação. No Brasil, no tocante às políticas públicas de saúde da mulher, estas detêm o foco na atenção materna, ainda voltada à saúde reprodutiva e seus agravos, o que limita em parte o protagonismo da enfermagem. Contudo, com a criação do SUS o enfermeiro torna-se um profissional primordial na prestação da assistência pré-natal, devido sua capacidade para atuar nas estratégias de promoção à saúde e prevenção de doenças por meio de uma assistência humanizada, destacando-se pela sua competência técnica. Por fim, entende-se que a enfermagem em práticas avançadas é um caminho profícuo para o reconhecimento do protagonismo profissional do enfermeiro por conferir qualidade da formação e excelência de desempenho.

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Biografia do Autor

Angélica de Godoy Torres Lima, Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia de Pernambuco – IFPE

Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem pela Universidade de Pernambuco (UPE). Mestre em Ciências da Saúde (FCM/ICB/UPE). Residência em Enfermagem em Nefrologia (SES/IMIP). Especialista em Enfermagem em Terapia Intensiva e Gestão de UTI (IDE/UniRedentor). Especialista em Enfermagem do Trabalho (UNINTER). Docente do curso Técnico de Enfermagem - IFPE campus Belo Jardim

Cássia Cibelle Barros de Albuquerque, Universidade de Pernambuco - UPE

Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela Universidade de Pernambuco (UPE).

Fernanda Silva Monteiro, Universidade Federal de Alagoas - UFAL

Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem pela Universidade de Pernnambuco (UPE). Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL).

Maria Nazaré Souza dos Passos, Universidade de Pernambuco - UPE

Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela Universidade de Pernambuco (UPE).

Monique Freitas de Gonçalves Lima, Universidade Federal de Pernambuco -UFPE

Enfermeira. Mestra em gerontologia pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE-PPGERO). Doutoranda em enfermagem pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

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Publicado

2025-09-23

Como Citar

LIMA, A. de G. T.; ALBUQUERQUE, C. C. B. de; SILVA MONTEIRO, F.; PASSOS, M. N. S. dos; LIMA, M. F. de G. Políticas e práticas de saúde em enfermagem: protagonismo ou coadjuvação da enfermagem na perspectiva da saúde da mulher?. Revista Thema, Pelotas, v. 24, n. 2, p. 1–16, 2025. DOI: 10.15536/revistathema.24.2025.3151. Disponível em: https://periodicos.ifsul.edu.br/index.php/thema/article/view/3151. Acesso em: 25 set. 2025.

Edição

Seção

Ciências da Saúde