Dengue e COVID-19 em Minas Gerais
análise macrorregional dos casos, internações e investimentos na assistência à saúde durante a pandemia
DOI:
https://doi.org/10.15536/thema.V20.Especial.2021.73-88.1889Palavras-chave:
Dengue, COVID-19, atenção primária à saúde, vigilância em saúde.Resumo
Este estudo objetiva realizar uma análise macrorregional dos casos, das internações, da infraestrutura de saúde e dos investimentos voltados à dengue e à COVID-19 no estado de Minas Gerais. Trata-se de estudo epidemiológico, descritivo e quantitativo pelo Sistema de Informação Hospitalar (SIH-SUS), Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e boletins epidemiológicos da COVID-19 da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais e do Ministério da Saúde entre janeiro de 2017 a maio de 2020. Registraram 845.352 casos de dengue com 15.366 internações, onerando R$6.247.580.00 às 14 macrorregiões do estado. O pico de incidência da dengue esteve entre janeiro a maio dos anos analisados. Para a COVID-19, nota-se aumento dos casos ao longo de 2020 gastando R$ 165.879.596.00 até o presente estudo. Destaque para a macrorregião Centro com maior número de casos por ambas doenças. A dengue, por si só, já prejudica a assistência hospitalar fornecida pelo SUS em Minas Gerais. Com a concomitância temporal da COVID-19 em 2020, o dispêndio ao sistema de saúde agravar-se-á, uma vez que ambas poderão sobrecarregá-lo. Portanto, deve-se focar na atenção primária para otimizar gastos.
Palavras-chave: Dengue; COVID-19; atenção primária à saúde; vigilância em saúde.
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