Estresse, síndrome de Burnout e suas implicações na saúde docente
DOI:
https://doi.org/10.15536/thema.15.2018.704-716.861Palabras clave:
professor, esgotamento profissional, saúde.Resumen
A profissão docente vem passando por desafios que envolvem desvalorização social, carga horaria excessiva e baixa remuneração, que têm tornado a docência uma profissão pouco atraente e estressante. O presente estudo buscou verificar o nível de estresse e possíveis casos de Síndrome de Burnout nos professores atuantes em duas escolas do município de Cruz das Almas– BA, Brasil. Foi realizada uma pesquisa descritiva, com abordagem quali-quantitativa utilizando três questionários semiestruturados: de identificação social, o ISSL (Inventário de Sintomas de Stress de Lipp) e o Questionário JBEILI para identificação preliminar da Síndrome de Burnout, que foram aplicados em 23 professores. Os pesquisados eram de maioria feminina (n=22), entre 26 e 51 anos, e tempo de docência entre 5 e 21 anos. Verificamos que 50% dos docentes foram classificados na fase de resistência do estresse, e destes, 25% encontraram-se na fase inicial do Burnout. Houve relação entre tempo de docência e casos de estresse (pico entre 10-19 anos), mesmo naqueles profissionais com formação voltada para a docência. Os dados do presente estudo poderão servir de base norteadora para que município, sociedade e instituições de ensino repensem a saúde e as condições de trabalho na profissão docente, reduzindo assim os afastamentos laborais.
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