Uma análise da analogia feita por Kuhn entre revoluções científicas e políticas
DOI:
https://doi.org/10.15536/thema.V17.2020.871-882.1438Palabras clave:
Revolução científica, Revolução política, Analogia, Mudança.Resumen
Thomas Kuhn, em sua obra A estrutura das revoluções científicas faz uma analogia entre revoluções políticas e científicas para esclarecer a natureza dessas últimas dando ênfase a alguns aspectos em comum entre ambas. O objetivo deste trabalho é analisar até que ponto essa analogia é válida. Para tal, tomaremos como referência a concepção de revolução política formulada por Alexis de Tocqueville em O antigo regime e a revolução, pois para nós, Kuhn tem em mente a revolução francesa ao fazer sua comparação. Consideramos os dois tipos de processos revolucionários comparáveis se enfatizarmos apenas seus aspectos estruturais, mas se pretendermos identificar os motivos da sua realização e explicar a racionalidade científica por meio de esquemas conceituais das ciências sociais, a analogia apresenta limitações. Como fundamento a esta última posição, tomaremos por base as críticas à analogia kuhniana feitas por Alberto Oliva em sua obra Ciência e sociedade: do consenso à revolução.
Palavras-chave: Revolução científica; revolução política; analogia; mudança.
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