Estudar e aprender no ensino remoto em contexto de pandemia
percepções de estudantes de uma instituição do norte do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.15536/thema.V21.2022.374-386.2525Resumo
O objetivo deste estudo foi avaliar a experiência de estudantes de cursos técnicos integrados ao ensino médio acerca do ensino remoto, estabelecido desde o início da pandemia do novo coronavírus, no ano de 2020. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, realizado com alunos e egressos dos cursos de Técnico em Segurança do Trabalho e Técnico em Alimentos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia – IFRO, Campus Jaru. A coleta de dados foi realizada a partir de um formulário eletrônico com 14 questões destinado à 296 estudantes, dos quais 123 participaram voluntariamente e os dados foram analisados de forma quantitativa, com as frequências absoluta e relativa. Por meio dos resultados, observou-se que a maior parte dos alunos, mesmo classificando a qualidade do ensino remoto como “boa”, considera imprescindível a presença física do professor em seu aprendizado, preferindo o ensino presencial. Também se verificou que a maioria dos entrevistados não se considerou plenamente preparado para as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) devido a dificuldades apresentadas durante o ensino à distância. Conclui-se que não só as escolas, mas toda a sociedade deve buscar meios para lidar com a crise sanitária com resiliência e a mesmo tempo prezar por uma educação de qualidade frente aos desafios e incertezas.
Palavras-chave: Educação; ensino médio; tecnologias educacionais; ensino técnico; COVID-19; ensino remoto.
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