Ativismo Virtual na Pós-Modernidade das Experiências e Afetos

Authors

  • Mariana Leite de Almeida

DOI:

https://doi.org/10.15536/2594-4398.2017.v1.n01.pp.10-28

Abstract

Paradigmas dicotômicos ainda presentes na pós-modernidade nos permitem observar o quanto ainda estamos ligados à modernidade mais racionalista. Vivemos tempos coletivos, porém individualistas, vivemos ao mesmo tempo libertos e aprisionados, informados, mas constantemente passivos. Em diversos momentos vivemos, ainda, sem reconhecer o outro enquanto legítimo. Essa falta de reconhecimento do outro, muitas vezes, faz com que nos tornemos menos comprometidos socialmente e não demonstremos, no cotidiano social, a coletividade constantemente vivida na internet. As redes sociais nos mantêm fortemente ligados através de laços sensíveis, repletos de emoções e afetos. Essas relações colaboram na construção de uma ideia de que aprendizados se fazem possíveis graças ao que é experienciado com o mundo e, principalmente com o outro. Nesse contexto, o ativismo virtual se faz cada vez mais presente e necessário em nossas vidas, para podermos pensar criticamente sobre nossas experiências e sobre nossas vivências coletivas, buscando assim construir lugares melhores para se viver socialmente.

Downloads

Download data is not yet available.

References

BAUMAN, Zygmunt. Globalização: as conseqüências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.

_______. Identidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.

_______. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

_______. O Mal-Estar da Pós-Modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.

CASTORIADIS, Cornelius. A Instituição imaginária da sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982. (Coleção Rumos da cultura moderna; v.52)

DUARTE JR., João Francisco. O Sentido dos sentidos: a educação (do) sensível. Campinas, 2000. Tese.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. 27a Ed., São Paulo: Paz e Terra, 2003.

HEIDEGGER, Martin. A questão da técnica. Cadernos de Tradução. São Paulo: USP, 1997.

LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999.

_______. O que é o virtual?. São Paulo: Editora 34, 1996.

MAFFESOLI, Michel. A contemplação do mundo. Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1995.

_______. A espiral de Maffesoli [2012]. São Paulo: Jornal Valor. Entrevista concedida a José Castello. Disponível em: <http://www.ihu.unisinos.br/noticias/514073-a-espiral-de-maffesoli>. Acessado em: 20 de setembro de 2015.

_______. A Transfiguração do Político: a tribalização do mundo. Porto Alegre: Editora Sulina, 1997.

_______. O mistério da conjunção: ensaios sobre comunicação, corpo e socialidade. Porto Alegre: Editora Sulina, 2005.

_______. O tempo das tribos: o declínio do individualismo nas sociedades de massa. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1998.

_______. Sociólogo Michel Maffesoli fala da retomada de manifestações juvenis: depoimento. [9 de abril de 2013]. Porto Alegre: Zero Hora. Entrevista concedida a Gabriel Brust.

MORAES, Dênis de. O concreto e o virtual: mídia, cultura e tecnologia. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

RIGITANO, Maria Eugenia Cavalcanti. Redes e ciberativismo: notas para a análise do centro de mídia independente. Rio de Janeiro: Bocc, 2003. Disponível em http://www.bocc.ubi.pt/pag/rigitano-eugenia-redes-e-ciberativismo.pdf. Acessado em: 24 de agosto de 2015.

RECUERO, Raquel. Redes sociais na internet. Porto Alegre: Sulina, 2009.

SPRENGER, Lourdes. Conceito de ativismo. Porto Alegre: 2008. Disponível em: <http://solidariedadeanimal.blogspot.com.br/2008/04/conceito-de-ativismo.html>. Acessado em: 02 de junho de 2015.

Published

2017-09-08

How to Cite

ALMEIDA, M. L. de. Ativismo Virtual na Pós-Modernidade das Experiências e Afetos. Poliedro Journal, Pelotas, Brasil, v. 1, n. 01, p. 010–028, 2017. DOI: 10.15536/2594-4398.2017.v1.n01.pp.10-28. Disponível em: https://periodicos.ifsul.edu.br/index.php/poliedro/article/view/746. Acesso em: 22 dec. 2024.