Aborto polínico em Tradescantia pallida var. purpurea
uma nova metodologia para biomonitoramento da água superficial
DOI:
https://doi.org/10.15536/thema.V23.2024.803-813.3999Palavras-chave:
Biomarcador, toxicidade celular, poluição hídrica, exposição agudaResumo
Este estudo foi desenvolvido para testar a viabilidade do bioensaio aborto polínico (AP) em botões florais de Tradescantia pallida var. purpurea na avaliação de genotoxicidade da água superficial. Uma nova metodologia foi desenvolvida visando o objetivo de avaliar e comparar diferentes períodos de recuperação para o bioensaio de exposição aguda a água, e encontrar o tempo necessário para que a célula em estádio de tétrade se desenvolva e atinja o estádio de grão de pólen. Diferentes períodos de recuperação foram testados e o tempo de 28h foi suficiente para que as células passassem do estádio de tétrades para grão de pólen. As frequências médias de aborto polínico encontradas neste período foram de 5,07 para a água poluída e de 11,0 e 2,90 para os controles positivo e negativo, respectivamente. Houve relação positiva entre as respostas dos biomarcadores frente à água poluída (r = 0,480; p = 0,028). Os achados deste estudo mostram que o bioensaio de aborto polínico em Tradescantia pallida var. purpurea (Trad-AP) é sensível e eficiente quando comparado ao bioensaio tradicional de micronúcleos (Trad-MCN), podendo ser empregado com êxito no biomonitoramento da água superficial.
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