Modo Daltônico: Plataforma para refletir sobre a inclusão de pessoas com daltonismo no desenvolvimento de interfaces digitais
DOI:
https://doi.org/10.15536/2594-4398.2021.v5.n6.pp.294-331.2660Palavras-chave:
Daltonismo, Design inclusivo, Interfaces digitais, Design thinkingResumo
Estima-se que, na população mundial, 770 milhões de pessoas possuam daltonismo. Com os avanços das tecnologias e o uso frequente das mídias digitais, é fundamental considerar a inclusão e o bem-estar deste público ao utilizar estas ferramentas. O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma plataforma que provoque a reflexão acerca da inclusão de usuários daltônicos na projetação de interfaces digitais. Para isto, foi realizada revisão bibliográfica, bem como entrevistas com pessoas que possuem daltonismo a fim de reconhecer as barreiras que estes enfrentam. Através da metodologia design thinking foi construído uma landing page para informar e trazer visibilidade à deficiência visual. Ao final, a plataforma foi testada por pessoas do público-alvo para avaliar sua pertinência.
Downloads
Referências
AMPHILÓQUIO, W.; SOBRAL, J. E. C. Design e sociedade: uma reflexão sobre acessibilidade, interação e inclusão. Human Factors in Design - Edição Especial - ISA 2017, Florianópolis, v. 7, n. 13, p. p. 165-176, mai 2018.
AWARENESS, C. B. Colour Blindness. Colour Blindness Awareness, 2021. Disponível em: <https://www.colourblindawareness.org/colour-blindness/>. Acesso em: 21 maio 2021.
BRUNI, L. F.; CRUZ, A. A. V. Sentido cromático: tipos de defeitos e testes de avaliação clínica. Arq. Bras. Oftalmol, São Paulo, v. 69, n. 5, p. 766-775, Out 2006.
BRUNI, L. F.; CRUZ, A. A. V. E. Sentido cromático: tipos de defeitos e testes de avaliação clínica. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, São Paulo, v. 69, n. 5, p. 766-775, Out 2006.
ECHOS, E. D. T. Mini Toolkit de Design Thinking. São Paulo: [s.n.], 2015.
FARINA, M.; RODRIGUES, M. C. P.; FILHO, H. T. B. Psicodinâmica das cores em comunicação. 5ª. ed. São Paulo: Editora Blucher, 2006.
GOMES, D.; QUARESMA, M. O contexto do design inclusivo em projetos de produto: Ensino, prática e aceitação. Blucher Proceedings, Belo Horizonte, Dez 2016. 3143-3155.
GORDON, N. Colour blindness. Public Health, v. 112, n. 2ª, p. 81-84, Mar 1998.
IIDA, I. Ergonomia - Projeto e produção. São Paulo: Editora Blucher , 2005. 630
JOOST, G.; BIELING, T. Design contra a Normalidade. Traduzido do inglês por Paulo Ortega. Vírus 7, São Carlos, 2012. Disponível em: <http://www.nomads.usp.br/virus/virus07/?sec=3&item=2&lang=pt>. Acesso em: 12 Mai 2021.
LIMA, A. C. D. Brinquedo e jogo interativo, com foco no incentivo a aprendizagem do sistema de identificação das cores para daltônicos - Color Add. Universidade Federal da Paraíba - Curso de Design. Paraíba, p. 103. 2015.
MAIA, A. F. D. V. M. D. Representação Gráfica de Mapas para Daltônicos: Um Estudo de Caso dos Mapas da Rede Integrada de Transporte de Curitiba. Universidade Federal do Paraná - Programa de Pós-Graduação em Design. Curitiba, p. 193. 2013.
MAIA, A.; SPINILLO, C. G. Como os daltônicos percebem as representações gráficas de mapas: um estudo de caso dos códigos de cores utilizados nos diagramas e estação-tubo do transporte público de Curitiba. Design e Tecnologia, Porto Alegre, v. 3, n. 5, p. 15-23, Ago 2013.
MELO, A. M.; BARANAUSKAS, M. C. C. Design Inclusivo de Sistemas de Informação na Web. Unicamp. Campinas. 2005.
MELO, D. G.; GALON, J. E. V.; FONTANELLA, B. J. B. Os "daltônicos" e suas dificuldades: condição negligenciada no Brasil? Physis, Rio de Janeiro, v. 24, n. 4, p. 1229-1253, Dez 2014.
NORMAN, D. Design Emocional. Curitiba: Rocco, 2008.
O'GRADY, J. V.; O'GRADY, K. V. The Information Design Handbook. 1ª. ed. Blue Ash: HOW Books, 2008.
PETTERSON, R. It depends: ID–principles and guidelines. Institute for Infology. Tullinge. 2012.
PRATES, R. O.; BARBOSA, S. D. J. Introdução à Teoria e Prática da Interação Humano Computador fundamentada na Engenharia Semiótica. Jornadas de Atualização em Informática - JAI, Florianópolis, 2007. 263-326.
PREECE, J.; SHARP, H.; ROGERS, Y. Design de Interação: Além da interação humano-computador. [S.l.]: Bookman, 2013.
REPÚBLICA, P. D. Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência. Presidência da República, 2007. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=424-cartilha-c&category_slug=documentos-pdf&Itemid=30192>. Acesso em: 08 abr. 2021.
REPÚBLICA, P. D. Presidência da República. VII Reunião do Comitê de Ajudas Técnicas, 2007. Disponível em: <https://www.assistiva.com.br/Ata_VII_Reuni%C3%A3o_do_Comite_de_Ajudas_T%C3%A9cnicas.pdf>. Acesso em: 08 abr. 2021.
REPÚBLICA, P. D. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Presidência da República, 2015. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm>. Acesso em: 02 abr. 2021.
SAMSUNG. Samsung. Celular | Acessibilidade | Samsung, 2021. Disponível em: <https://www.samsung.com/br/accessibility/mobile/>. Acesso em: 02 abr. 2021.
SILVA, B. S. D.; ANDRADE, G. V. D. S.; PINTO, J. A. D. S. Análise de Simuladores e Tecnologias Assistivas que Apoiam o Designer Ver Como Daltônicos. Revista ErgoDesign & HCI, Rio de Janeiro, v. 5, n. Especial, p. 116 - 128, 2017.
SILVA, C. F. D.; FERREIRA, S. B. L.; RAMOS, J. F. M. Acessibilidade do WhatsApp sob a perspectiva de pessoas com deficiência visual. XV Simpósio Brasileiro sobre Fatores Humanos em Sistemas Computacionais (IHC), São Paulo, Out 2016.
TÉCNICAS, C. D. A. Tecnologia Assistiva. Brasília: CORDE, 2009.
TRELLO. Trello Labels: How To Organize, Categorize, and Prioritize Your Cards. Blog Trello, 2020. Disponível em: <https://blog.trello.com/taco-tuesdays-learning-to-love-labels#:~:text=Color%2DBlind%20Mode&text=When%20enabled%2C%20labels%20will%20still,Enable%20color%20blind%20friendly%20mode'.>. Acesso em: 08 abr. 2021.
UNIVERSITY, S. Design Thinking Bootleg. Palo Alto: [s.n.], 2018.
VILLON, E. Cores e Comunicação: Barreiras para daltônicos na Era Digital. Universidade de São Paulo - Escola de Comunicações e Artes. São Paulo, p. 49. 2019. WINDOWS. Acessibilidade no Windows 10. Windows, 2019. Disponível em: <https://docs.microsoft.com/pt-br/windows/apps/accessibility>. Acesso em: 21 maio 2021.
WINDOWS. Auxílio e aprendizado do Windows. Windows, 2021. Disponível em: <https://support.microsoft.com/pt-br/windows#ID0EAABAAA=Windows_7>. Acesso em: 02 abr. 2021.
WINDOWS. Facilitar a visualização do Windows. Windows, 2021. Disponível em: <https://support.microsoft.com/pt-br/windows/facilitar-a-visualiza%C3%A7%C3%A3o-do-windows-c97c2b0d-cadb-93f0-5fd1-59ccfe19345d>. Acesso em: 02 04' 2021.
WINDOWS. Suporte de acessibilidade para Windows. Windows, 2021. Disponível em: <https://support.microsoft.com/pt-br/windows/suporte-de-acessibilidade-para-windows-8b1068e6-d3b8-4ba8-b027-133dd8911df9?ui=pt-br&rs=pt-br&ad=br>. Acesso em: 02 abr. 2021.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Alice Santana Almeida, Melissa Pozatti, Augusto Gowert Tavares
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
O autor responsável pela submissão certifica que participou da concepção do trabalho, em parte ou na íntegra, que não omite quaisquer ligações ou acordos de financiamento entre os autores e companhias que possam ter interesse na publicação desse artigo. O autor certifica que o texto é original e que o trabalho, em parte ou na íntegra, ou qualquer outro trabalho com conteúdo substancialmente similar, de minha autoria, não foi enviado a outra revista e não o será enquanto sua publicação estiver sendo considerada pela Revista Poliedro, quer seja no formato impresso ou no eletrônico.
O autor responsável pela submissão representa todos os autores do trabalho e, ao enviar o artigo para a revista, está garantindo que tem a permissão de todos para fazê-lo. Da mesma forma, assegura que o artigo não viola direitos autorais e que não há plágio no trabalho. A revista não se responsabiliza pelas opiniões emitidas.
A Revista Poliedro é de acesso aberto (Open Access), sem que haja a necessidade de pagamentos de taxas, seja para submissão ou processamento dos artigos. A revista adota a definição da Budapest Open Access Initiative (BOAI), ou seja, os usuários possuem o direito de ler, baixar, copiar, distribuir, imprimir, buscar e fazer links diretos para os textos completos dos artigos nela publicados.
Todos os artigos da Revista Poliedro são publicados com a licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0 Internacional. Os autores mantém os direitos autorais sobre suas produções, devendo ser contatados diretamente se houver interesse em uso comercial dos trabalhos.
