Distanciamento social e o achatamento das curvas de mortalidade por COVID-19: uma comparação entre o Brasil e epicentros da pandemia
DOI:
https://doi.org/10.15536/thema.V18.Especial.2020.54-69.1810Palavras-chave:
Distanciamento social, mobilidade, mortalidade, covid-19, sistemas de saúde.Resumo
O presente ensaio discute o possível efeito da adoção do distanciamento social nas curvas de mortalidade por COVID-19 e os respectivos impactos nos sistemas de saúde em quatro países: Itália, Espanha e Estados Unidos, já declarados epicentros da pandemia, e Brasil, apontado como o possível novo epicentro mundial. Foram levantadas informações referentes a indicadores de mobilidade, políticas de distanciamento social, número de mortes e quantitativo de recursos hospitalares. Os resultados mostraram o achatamento das curvas de mortalidade para Estados Unidos e Brasil, onde foi observada já nos estágios iniciais da pandemia a redução significativa da mobilidade, decorrente principalmente das medidas de distanciamento. Contudo, no caso brasileiro, tendência de ascensão da curva de mortalidade indica que o distanciamento social não foi suficiente para reverter o processo de multiplicação da doença, o que requer atenção das autoridades.
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