Autobiografia: as mutações de um fértil gênero
DOI:
https://doi.org/10.15536/thema.V17.2020.532-544.1112Palavras-chave:
Romance, autobiografia, Duca Leindecker.Resumo
Este trabalho tem como intuito refletir sobre uma modalidade narrativa amplamente difundida na contemporaneidade, a autobiografia. Interessa-nos, neste sentido, sua vertente literária, as autobiografias que galgam o status de arte. Claro está que não se trata de um gênero estanque ou limitado às formas convencionais, sendo que um de nossos propósitos é verificar as soluções estéticas de renovação deste objeto. Como corpus de análise, elegemos o romance A Favor do Vento, de Duca Leindecker, músico com larga e bem sucedida carreira, principalmente como líder da banda Cidadão Quem, e escritor de três livros, com boa aceitação do público leitor. Julgamos que A Favor do Vento configura-se como uma autobiografia não convencional, pelo uso de artifícios que manejam constantemente a ação de cifrar e decifrar, dando ao leitor relevante tarefa na efetivação do texto literário. A avaliação das possibilidades estéticas utilizadas nas narrativas em que autor e personagem compartilham o mesmo contexto axiológico é, sem dúvida, uma reflexão pungente na contemporaneidade, e nosso propósito aqui é modestamente contribuir na construção deste panorama tão vário.Downloads
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