Experimentos físicos na aula de matemática: reflexões sobre um Ateliê de Matemática no Ensino Fundamental

Autores

DOI:

https://doi.org/10.15536/reducarmais.4.2020.57-75.1661

Palavras-chave:

Ateliê de Matemática, Experimentos físicos, Interdisciplinaridade.

Resumo

O presente artigo emerge como um produto teórico e reflexivo de uma pesquisa de mestrado em Ensino de Matemática que consistiu no desenvolvimento de atividades teóricas e experimentais de caráter interdisciplinar, a partir de estruturação teórica e metodológica, seguida da experimentação em uma turma dos anos finais do Ensino Fundamental. Tais atividades tiveram o propósito de observar a evolução do aprendizado dos estudantes de uma turma de nono ano de uma escola municipal situada no estado do Rio Grande do Sul. O objetivo do presente artigo é produzir e apresentar reflexões em relação à construção de conceitos matemáticos construídos em sala de aula durante a realização de experimentos físicos mediadas pela ação do professor. Estrutura-se o estudo a partir da perspectiva metodológica qualitativa, mais especificamente com as características de uma pesquisa-ação, onde as análises e reflexões se debruçam desde a realização das atividades até as análises dos dados obtidos na pesquisa. A título de contribuição do estudo apresenta-se a proposta de ensino organizada na forma de um ateliê de matemática, sendo este um espaço para diálogo e construção de ideias matemáticas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Rodrigo Sychocki da Silva, UFRGS

Licenciado em Matemática (2007), mestre em Ensino de Matemática (2012) e doutor em Informática na Educação (2015) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atualmente é professor Adjunto do DMPA (Departamento de Matemática Pura e Aplicada) do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da UFRGS, com atuação em disciplinas do DMPA. É professor/orientador credenciado ao Pós-Graduação em Ensino de Matemática (Profissional (conceito CAPES 5 (2016)) e Acadêmico (conceito CAPES 3 (2016))). Membro da SBEM (Sociedade Brasileira de Educação Matemática) diretoria do Rio Grande do Sul na gestão 2018 - 2021 na função de conselheiro editorial da Revista Educação Matemática em Revista - RS. Foi professor efetivo do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) - Campus Caxias do Sul de agosto (2011) até julho (2016) com atuação em cursos de nível básico e superior. As áreas de interesse e pesquisa são: tecnologia informática no ensino e aprendizagem da matemática, contribuições das teorias cognitivas para a aprendizagem da matemática, modelagem matemática com uso da tecnologia informática.

Leandro de Andrades Campos

Licenciado em Matemática (UFRGS) e Mestre em Ensino de Matemática (UFRGS, 2019).

Referências

ALMEIDA, A. C. Trabalhando matemática financeira em uma sala de aula do ensino médio da escola pública. 2004. Dissertação de Mestrado em Educação. Campinas. SP. 2004.

BORBA, M. C.; ARAÚJO, J. L. Pesquisa qualitativa em educação matemática. Autêntica Editora, 2004.

BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília, MEC, CONSED, UNDIME. 2018. Disponível em:

<http://download.basenacionalcomum.mec.gov.br/>. Acesso em: 01/04/2019.

CAMPOS, L. A. Ateliê de matemática: um espaço para diálogo e aprendizagem de matemática no ensino fundamental. 2019. Dissertação de Mestrado em Ensino de Matemática. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2019.

CASTRO, A. D. Piaget e a Didática. São Paulo: Saraiva. 1974.

D’ AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e Debates. Sociedade Brasileira de Educação Matemática (SBEM). Ano II. N2. Brasília. 1989.

D’AMBRÓSIO, U. Prefácio. In: BORBA, M. C.; ARAÚJO, J. L. (Orgs) Pesquisa Qualitativa em Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica. 2004.

FAZENDA, I. C. A. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. Papirus editora. 1994.

DAVID, M. M. M. S.; LOPES, M. P. Professores que explicitam a utilização de formas de pensamento flexível podem estar contribuindo para o sucesso em matemática de alguns de seus alunos. Zetetiké: Revista de Educação Matemática, v. 6, n. 9, p. 31-58. 1998.

FIORENTINI, D.; LORENZATO, S. Investigação em educação matemática percursos teóricos e metodológicos. Autores Associados. 2006.

JAPIASSU, H. Interdisciplinaridade e patologia do saber. Imago Editora. 1976.

LIMA, B. B. Linguagem e pensamento em Piaget: conseqüências metodológicas para o ensino de línguas. Editora Vozes. 1976.

LOPES, J.; ANGOTTI, J.; MORETTI, M. T. Função afim e Conceitos Unificadores: o ensino de Matemática e Física numa Perspectiva Conceitual e Unificadora.In: IV ENPEC (Encontro Nacional de Pesquisa em Ensino de Ciências). 2003.

PIAGET, J. Para onde vai a educação? Tradução: BRAGA, I. J. Olympio. 2011.

PIETROCOLA, M. A matemática como estruturante do conhecimento físico. Caderno brasileiro de ensino de física, v. 19, n. 1, p. 93-114. 2002.

Downloads

Publicado

2019-12-28

Como Citar

Silva, R. S. da, & Campos, L. de A. (2019). Experimentos físicos na aula de matemática: reflexões sobre um Ateliê de Matemática no Ensino Fundamental. Revista Educar Mais, 4(1), 57–75. https://doi.org/10.15536/reducarmais.4.2020.57-75.1661

Edição

Seção

Artigos